Praia Grande da Baía do Sol

Visitantes

"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

segunda-feira, 30 de março de 2015

EM DEFESA DA PAISAGEM E DA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA DA ILHA DO MOSQUEIRO


Em defesa da paisagem e da preservação da natureza da Ilha do Mosqueiro.
No domingo, visitei o "Natureza Viva" Bar e Restaurante, localizado às proximidades da praia de São Francisco, no bairro do Ariramba. O local é tranquilo, próximo a um igarapé, no passado chamado "passagem das cobras", e cercado por uma exuberante vegetação, mantendo antigas características do naturalismo da Ilha do Mosqueiro.
Ainda que residências estejam sendo construídas em suas imediações, o local é tranquilo e bastante acolhedor. Aproveite a Semana Santa, e vai conhecer esse Paraíso. Bebidas e Cardápio variado.

Imagens: JCSOliveiraCarlos - Fone/Zap: 98087-6981

domingo, 29 de março de 2015

ANTIGA DELEGACIA DE MOSQUEIRO, HOJE ABANDONADA, TEM PORTAS ABERTAS PARA MOSTRAR O PASSADO DE COMO ERA AQUELE LOCAL, MAS O PERIGO RONDA AO LADO.

ANTIGA DELEGACIA DE MOSQUEIRO, HOJE ABANDONADA, TEM PORTAS ABERTAS PARA MOSTRAR O PASSADO DE COMO ERA AQUELE LOCAL, MAS O PERIGO RONDA AO LADO.

   Antiga delegacia de mosqueiro, situada entre a rua Nsa.Sra do Ó e Pratiquara, hoje um prédio abandonado, depois de transferida para prédio mais moderno, tem porta aberta (arrombada) e expõe parte do passado, a`queles que chegaram a usar de seus serviços ou que viveram os problemas policiais no passado, tais com o sisudo Delegado Potigauara, temido pela molecada e pelos veranistas em trajes sumários, conforme nos conta a história da Ilha.
   Apesar do local permitir o acesso a curiosos, as visitas poderão apresentar riscos, devido ao estado de abandono do prédio, do lixo jogado em suas celas e outros espaços, do forro quebrado e desabando, do matagal crescido em suas paredes e do estado fétido que apresenta o local, tomado por infiltrações, exigindo o isolamento imediato, pelas autoridades responsáveis.
Imagens: JCSOliveiraCarlos-Fone/Zap: 980876981
1-Fachada, 1-Atendimento, 3-Escada p/2º andar, 4-Cela, com banheiro, 5-Forro do 2º andar.

terça-feira, 24 de março de 2015

BARRANCO DESABA E AVANÇA SOBRE A AVENIDA BEIRA MAR EM MOSQUEIRO


BARRANCO DESABA E AVANÇA SOBRE A AVENIDA BEIRA MAR EM MOSQUEIRO
O ano de 2013 marcou a história da ilha do mosqueiro. As Marés altas não deram trégua e provocaram estragos em diversas praias, derrubando muros de arrimo e barracas, assustando os banhistas que ali procuravam diversão.
A queda de encostas, tem chamando a atenção dos moradores e das autoridades, exigindo medidas imediatas ou paliativas para contenção da força do mar, principalmente com construção de muros de arrimo nas orlas das praias mais afetadas. Na praia do Ariramba, próximo a Embratel por exemplo, a queda do barranco está chegando próximo à pista e com o tráfego de veículos pesados os riscos de acidentes aumentam. Na Praia Grande, a erosão está ameaçando os moradores da Avenida Beira Mar com frequentes quedas de barrancos e destruição de barracas que ficam na praia.
Os jornais e a televisão, tem mostrado que os problemas são graves na ilha do mosqueiro e as marés altas não vão parar de provocar danos aos barrancos e orlas das praias. Nesta semana, um barranco desabou na Praia Grande e atingiu o asfalto, tendo como medida imediata, o isolamento e o impedimento do trânsito de veículos pelo local.
Discutir esse tipo de problema exige, de forma imediata, ações e realização de projetos e levantamentos técnicos viáveis, que venham salvar essa parte da ilha, componente do que já se chama de "rua velha", uma parte da Avenida Beira Mar, entre o Farol e a Vila, quase impedida de trafegabilidade e aonde são registrados os maiores problemas, decorrentes da força do mar.
JCSOliveiraCarlos

LEMBRANDO MILTON MONTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DE MOSQUEIRO


LEMBRANDO MILTON MONTE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A HISTÓRIA DE MOSQUEIRO
Engenheiro civil há 55 anos, arquiteto há 41. Milton Monte é apaixonado pela função de professor, a qual exerceu durante 48, dos seus 80 anos de vida. Devotíssimo de Nossa Senhora de Nazaré dedicou sua vida em obras sociais. Participou 16 anos da Diretoria da Festa do Círio. Esse acreano que veio para Belém com 10 anos de idade é tímido e humilde. Seus projetos arquitetônicos são reconhecidos internacionalmente, inclusive os que realizou com muito amor à sua paróquia, como o Centro Social de Nazaré. Sua marca é desenvolver obras ligadas a região amazônica. Homenageado este mês na 7º Bienal Internacional de Arquitetura, em São Paulo, leva consigo o amor ao Pará e suas renomadas obras, o complexo da Cúria Metropolitana e Fundação Nazaré de Comunicação, o clube Assembléia Paraense, o antigo Itarpace Clube, a Residência do casal Elias e Eloísa Calumi, que foi 1º lugar no salão de arquitetura do Pará, entre outros. Na Bienal são 20 expositores, dentre eles, 10 brasileiros e 10 estrangeiros. Milton se orgulha em divulgar nos seus estudos de pesquisa e produção a cultura amazônica e ser reconhecido.

O conceituado arquiteto e urbanista e engenheiro civil Milton Monte, professor aposentado da Universidade Federal do Pará, faleceu na madrugada desta sexta-feira, 24/08, aos 84 anos.
Monte é reconhecido internacionalmente por projetos voltados para a arquitetura tropical, inspirados nas casas indígenas e tendo como matéria-prima elementos da área amazônica. Inspirado no ambiente rudimentar, criou o beiral quebrado, possibilitando apreciar um dia de chuva com as janelas abertas, uma de suas maiores criações.

Além disso, foi um dos primeiros arquitetos e urbanistas da região a se preocupar com o quesito sustentabilidade, considerando nos seus projetos recursos naturais, tais como a luz, os ventos, a chuva, a sombra e a temperatura ambiente. O arquiteto utilizava em seus monumentos elementos como palha, cipós, cascas do tronco das palmeiras, cerâmica vermelha e madeira.
Considerado o criador do estilo amazônico, Milton Monte aliava a preocupação em construir ambientes adequados para os moldes da época bem como adequando-os às necessidades dos paraenses. “O mestre Monte, como o chamávamos, ajudou a formar várias gerações de arquitetos e urbanistas na nossa região e influenciou muito a Arquitetura e Urbanismo local, nacional e mundial”, destacou o presidente do CAU/PA, Adolfo Maia.

Além de seu bom humor e sua jovialidade, Milton Monte é lembrado também pelo seu pioneirismo em diversos conceitos, como o de sustentabilidade e o de conforto ambiental. A professora Celma Vidal, da Faculdade de Arquitetura, afirma que ele foi o primeiro a pensar a arquitetura de forma a valorizar os atributos locais por meio de projetos funcionais que privilegiavam a iluminação e a ventilação naturais. “Sem dúvida, fica uma grande herança, pois foi por meio dele que nossos alunos conheceram essa arquitetura com viés regional”, disse.

Milton Monte é considerado o criador do estilo amazônico de construir ambientes modernos e adequados ao clima da região. Muitas foram as obras de sua autoria que despertaram admiração. O projeto do Interpass Clube, em Mosqueiro, por exemplo, cuja edificação faz alusão à forma de um pássaro às margens de um rio, foi o mais festejado no Brasil e no exterior, tendo recebido, com ele, inúmeros prêmios em Salões de Arquitetura e participado de bienais internacionais e de exposições em Museus de Arquitetura na Europa. A capela do Ariramba, em Mosqueiro, foi outra obra sua. Além disso, participou também da restauração da Igreja de Santo Alexandre e da Catedral da Sé.
Milton Monte deixa seu nome eternizado na história da arquitetura, em especial da amazônica. Continuará sendo uma referência e uma inspiração para todos os arquitetos, especialmente paraenses.
Fontes:
Mosqueiro Notícias 
Publicado por Jcsoliveira Carlos

sábado, 21 de março de 2015


Estamos longe da realidade e a falta de conscientização nos levará ao fim do túnel

22 de março: Dia Mundial da Água

   Em verdade, não temos nada a comemorar, pois apesar de sua existência na natureza, pouco foi feito pelo homem para resolver o problema de abastecimento de água de forma consciente e racional, evitando o desperdício, a partir das necessidades do dia-a-dia.
Hoje, apesar de sua existência, voltamos nossa atenção para o Dia Mundial da Água, a água que move nossas vidas e permite nossa sobrevivência. Celebrada desde 1993, a data é resultado da Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre meio ambiente e que tem por objetivo manter o assunto em permanente evidência para reflexão de nossas atitudes, frente às previsões que tornam este recurso cada vez mais inacessível. 
   Desde então, as celebrações ao redor do mundo acontecem a partir de um tema anual, definido pela própria Organização, com o intuito de abordar os problemas relacionados aos recursos hídricos.
Entre os temas já escolhidos para a data estão: água e energia, cooperação pela água, água e segurança alimentar, águas transfronteiriças, saneamento, água limpa para um mundo saudável, lidando com a escassez de água e água para as cidades: respondendo ao desafio urbano. 
O Brasil está na 112ª posição no quesito saneamento em um levantamento feito com 200 países, segundo estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, em março de 2014. Segundo a pesquisa, somente 38% de todo o esgoto gerado no Brasil recebe algum tipo de tratamento.
   Uma das principais consequências do despejo de esgotos nos corpos d’água é a proliferação de algas e cianobactérias. O esgoto in natura é prejudicial à natureza por conter uma grande quantidade de nutrientes, como fósforo e nitrogênio, fertilizantes e alta concentração de matéria orgânica, o que acelera o crescimento de algas nos ambientes aquáticos. Fernando Antônio Jardim, coordenador e analista de laboratório hidrobiológico da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA) explica que a proliferação excessiva de algas e cianobactérias nas águas represadas é causada por diversos fatores, entre eles baixa turbulência da água, excesso de luz e entrada de nutrientes. “O risco está sempre associado à ingestão dessa água sem o devido tratamento, pois algumas cianobactérias (algas azuis) podem produzir e liberar cianotoxinas nas águas, que podem trazer prejuízos ao fígado e ao sistema nervoso central”.

    Em Belém, segundo a COSANPA, somente 7% da população tem acesso à rede de esgotamento sanitário. É muito pouco. Falta de investimentos e elevado índice de inadimplência impedem a empresa de operar com qualidade este serviço, que é um bem da vida pública e da saúde pública. Segundo a companhia, metade da água tratada produzida é desperdiçada. Parte pela rede de abastecimento desgastada, outra pelo desperdício da população e o restante por furtos na rede (gatos). Por mês, a Cosanpa distribui 12,5 bilhões de litros para o Estado (12,5 metros cúbicos). A perda é, em média, de 6,25 bilhões de litros mensais (6,25 metros cúbicos). Para melhor estimar o abastecimento e a perda, a Cosanpa está instalando 12 mil novos hidrômetros de micromedição e mais 52 mil hidrômetros padronizados. Os aparelhos são mais precisos. Afirma que a qualidade da água de Belém é excelente, mas que precisa primeiro melhorar a rede de distribuição em 60 quilômetros dos mais de 2.500 da Região Metropolitana de Belém (RMB), que ainda são em tubos de amianto (substância cancerígena), sem a água de boa qualidade.
   A rede de abastecimento de água em Mosqueiro, também não atende com eficiência aos moradores e veranistas, principalmente durante as altas estações, apesar de ser gerenciada por dois organismos estatais com duas (2) centrais de abastecimento: uma ligada à Companhia estadual de saneamento do Pará (COSAMPA) que realiza a distribuição na maior parte do distrito, exceto a Vila e a Baia do Sol que são abastecidas pela outra central de distribuição ligada ao Serviço Autônomo de Abastecimento de Água e Esgoto de Belém (SAAEB). Esses dois sistemas de abastecimento de água geram em Mosqueiro algo em entorno de 4.700,652m3 /ano, tendo sua rede principal distribuída em 32.281m de extensão e acessando 218.066 domicílios particulares, exceto nos bairros do Bonfim, Marahú e Paraíso onde o abastecimento é realizado por poços ou nascentes encontradas nas propriedades privadas (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTÁTISCA, 2000; PMB 2005; 2002). A rede de abastecimento de água da SAAEB, atualmente vem sendo ampliada para atender 30 mil famílias, mas em geral essa ampliação resume-se ao aumento da capacidade de 66 geração de recurso para as áreas que já disponibilizam da rede de abastecimento, dada a maior concentração de turistas nessa área conforme indicam os dados da Polícia Militar paraense. Nesse sentido, é nas orlas das praias encontradas entre a Vila e o Murubira onde se encontra o maior número de placas anunciando reestruturações no abastecimento de água tratada, desde a gestão municipal anterior até a atual que em 2005 anunciava estar implementando um sistema totalmente novo já “[...] que o sistema de abastecimento anterior, não deu para aproveitar nada” (PREFEITO..., 2005, p. A6). A argumentação da PMB extraída de um jornal de grande circulação na cidade de Belém e exposta acima, permite reforçar a ideia de centralidade de uma dada porção do espaço mosqueirense, pois ao afirmar apenas a substituição dos objetos do sistema de abastecimento de água tratada que já existia na ilha, a PMB deixa claro não ser o aumento do número de ligações à rede de abastecimento de água tratada a objetividade das ações desses gestores, mas a ampliação da capacidade do volume hídrico para a manutenção da rede preexistente nessa área, principalmente, as de grande fluxo turístico, o que efetivamente continua atendendo uma porção restrita do espaço de Mosqueiro.
   A ONU prevê que, em 2030, a população global vai necessitar de 35% a mais de alimento, 40% a mais de água e 50% a mais de energia. 
Água e energia estão entre os desafios globais mais iminentes, segundo o secretário-geral da Organização Meteorológica Global e membro da ONU-Água, Michel Jarraud, em nota divulgada pela organização.
Atualmente, 768 milhões de pessoas não têm acesso à água tratada, 2,5 bilhões não melhoraram suas condições sanitárias e 1,3 bilhão não têm acesso à eletricidade, de acordo com a ONU.
A situação é considerada inaceitável por Jarraud. Segundo ele, outro agravante é que as pessoas que não têm acesso à água tratada e a condições de saneamento são, na maioria das vezes, as mesmas que não têm acesso à energia elétrica.
  O Relatório Global sobre Desenvolvimento e Água 2014, de autoria da ONU-Água, reforça a necessidade de políticas e marcos regulatórios que reconheçam e integrem abordagens sobre prioridades nas áreas de água e energia.
O documento destaca como assuntos relacionados à água impactam no campo da energia e vice-versa. Um dos exemplos citados lembra que a seca diminui a produção de energia, enquanto a falta de acesso à energia elétrica limita as possibilidades de irrigação.
Ainda de acordo com o relatório, 75% de todo o consumo industrial de água é direcionado para a produção de energia elétrica.
  Energia e água estão no topo da agenda global de desenvolvimento, segundo o reitor da Universidade das Nações Unidas, David Malone, que este ano é o coordenador do Dia Mundial da Água em nome da ONU-Água, juntamente com a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (Unido).
Fonte:
Portal Brasil informações da Agência Nacional de Águas, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Agência Brasil e Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura

Abaixo, imagens da qualidade da água coletada, neste mês, 
por moradores da Vila do Mosqueiro
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sexta-feira, 20 de março de 2015

UM PEDAÇO DA ILHA QUE VAI AO FUNDO TODOS OS DIAS




UM PEDAÇO DA ILHA QUE VAI AO FUNDO TODOS OS DIAS

  Dia 22 de Março, iremos comemorar o dia mundial da água, comemoração que teve início em 1993, por sugestão da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas – ONU, e que objetiva manter o assunto em permanente evidência para reflexão sobre nossas atitudes frente às previsões que tornam este recurso cada vez mais inacessível. Aproximadamente 70% da superfície terrestre é coberta por água, o que tem levado o homem a ter uma falsa sensação de abundância desse recurso, acreditando-se que ela seja inesgotável.
  Contudo, do total de água disponível, apenas 0,6% podem ser utilizados pelo homem para seu consumo após tratamento. Nem todos os municípios possuem as condições financeiras e estruturais para oferecer aos seus cidadãos água potável de qualidade e em quantidade, sobretudo aqui na Amazônia. Os poços “boca-larga” e as fossas improvisadas são a única opção de quem não dispõe dos serviços de saneamento. Dispostos no mesmo lençol freático, a conseqüência aparece nas estatísticas onde 60% das doenças notificadas em hospitais são de origem hídrica.
  Março, é o que acontece o fenômeno da maré alta. Com o avanço e a força da água, em muitas praias, como a do Marahú e Ariramba, é possível observar pontos de erosão, com destruição de paredões. Em outras praias, é possível observar que a água invade a barracas e causa medo e risco aos clientes. Na praia do Paraíso, a força da água chega a rua de acesso, impedindo o trânsito de veículos, enquanto no Murubira e Porto Arthur, o muro de arrimo, recebe a força das ondas com grande intensidade, lavando a água até ao asfalto. Na Prainha do farol e praia Grande, essas marés provocam danos de grandes intensidades e, cada vez mais, o local é destruído pelo mar, que avança sobre a avenida beira-mar, principalmente às proximidades da praia do Bispo, na Vila.
  O banho e a diversão também ficam prejudicados nas praias do Chapéu Virado e Farol. A força da água leva e traz restos de galhos e lixos, dificultando a diversão para os frequentadores.
  A cheia deve avançar nos próximos dias, exigindo uma avaliação nas praias da ilha com definição de projetos para conter a ação das marés e da erosão, pela Agência Distrital. Obras de contensão,são necessárias, seja através da construção de muros de arrimo ou de medidas paliativas, que impeçam a destruição das orlas das praias, do contrário, a ilha vai continuar perdendo suas áreas de laser, com prejuízos para os banhistas e comerciantes, usuários desses espaços.
                                                                                                                             JCSOliveirCarlos

quarta-feira, 18 de março de 2015

O QUE FALTA PARA MELHORAR ESTÁ LONGE DA REALIDADE E MOSQUEIRO VIVE OS PROBLEMAS DA CAPITAL

O QUE FALTA PARA MELHORAR ESTÁ LONGE DA REALIDADE E MOSQUEIRO VIVE OS PROBLEMAS DA CAPITAL
Lamas e buracos dificultam a locomoção dos habitantes do distrito de mosqueiro.

As chuvas que ocorrem na capital, vêm causando transtornos e prejuízo aos moradores de mosqueiro e o que antes era sinônimo de beleza e tradição hoje é cenário do abandono do poder público municipal. Com a ação do tempo e o descaso, hoje as belas paisagens da ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, contrastam com lixo, ruas esburacadas, mato, lama e esgoto a céu aberto.
Segundo os moradores, a situação das ruas preocupa por conta da formação de buracos, matos e poças de lama que impossibilita o transito de pessoas e veículos. Para piorar a situação, segundo a meteorologia, as chuvas devem permanecer por mais algumas semanas.
Os frequentadores e a população local reclamam da situação em que se encontra a bucólica, que, segundo eles, muitas ruas não recebem uma atenção municipal há anos. Quem caminha pelas ruas transversais dos bairros do Murubira, porto Arthur e do Natal Murubira, tem que seguir pelas laterais, andando sob o capim e pedaços de madeira, desviando dos buracos, da lama e do lixo.
De acordo com os moradores e visitantes, a ilha só costuma receber manutenção antecedendo o mês de julho, quando então a prefeitura de Belém, em parceria com a agência distrital, procuram preparar a orla e algumas ruas principais para receber os veranistas.

Os moradores da travessa José Bechara, no loteamento Paquetá, e Joaquim Maués, na Variante, cansados com a falta de pavimentação, reclamam o abandono e já preparam um Abaixo Assinado, pedindo melhorias à agência distrital de mosqueiro. Além do conjunto, diversas comunidades da ilha estão se mobilizando, pedindo melhorias de suas ruas.
No bairro do Aeroporto, a maioria das vias também não são pavimentadas. Na rua Camilo Salgado, paralela a avenida 16 de Novembro, um dos principais acessos à Vila, há diversos pontos de acúmulo de lixo, mato e buracos em sua extensão.
Apelamos à agência distrital, que procure direcionar maior atenção a essas e outras comunidades da nossa ilha, necessitadas de melhorias.
JCSOliveirCarlos
Imagens: Trav. José Bechara, Jardim Maués e Variante