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domingo, 15 de setembro de 2013

LIXÃO DA PA-391 EM MOSQUEIRO ESTÁ CHEGANDO AO FIM

Apesar da determinação do pedido de interdição do Lixão da PA-391, próximo à rua Vila Nova, em mosqueiro, vê-se que as providências estão vagarosas e à passos lentos. A construção de um tapume, ainda não concluído, está dando sinal de fechamento do local, entretanto, ainda há sinais de lixo recente no local. 

 Imagens do dia 14/09/2013





MOSQUEIRO: MP pede à justiça interdição de lixão a céu aberto na rodovia PA- 391

Publicado por Ministério Público do Estado do Pará (extraído pelo JusBrasil) - 2 semanas atrás





O promotor de justiça Mauro de Almeida ajuizou ação civil pública (ACP) contra a prefeitura de Belém com pedido de liminar à juíza de direito da Vara distrital de Mosqueiro por causa do lixão clandestino a céu aberto na rodovia PA-391, única estrada que liga Mosqueiro ao restante do Pará e do Brasil. A prefeitura de Belém vem depositando lixo na beira da estrada causando dano ambiental, o lixão é passagem obrigatória para todos que entram em direção ao centro e saem da Ilha de Mosqueiro
O MP requer que a ação seja recebida, autuada e processada e a liminar seja mantida pela Justiça, e que a prefeitura seja obrigada a não jogar mais lixo na rodovia PA 391 sob pena de multa diária a ser paga pelo prefeito Zenaldo Coutinho e que a área da rodovia degradada seja recuperada por um plano. O Ministério Público já havia instaurado procedimento administrativo preliminar posteriormente convertido em inquérito para apurar o caso. O agente distrital Ivan José dos Santos durante o (des) governo do ex-prefeito Duciomar Costa afirmou em agosto de 2012 que na área havia despejo de lixo orgânico e o local era destinado somente a lixo de natureza orgânica.
A justificativa do depósito de lixo a beira da estrada foi de que área formava piscinões com foco de mosquito da dengue e houve a orientação da Secretaria municipal de meio ambiente (SEMMA) para que se despejasse lixo no local. Em julho de 2012 o agente Ivan dos Santos enviou ofício à promotoria que a prefeitura continuaria a despejar lixo na área por conta das chuvas. Em uma audiência pública em maio deste ano, o representante da Secretaria municipal de saneamento (Sesan) e o agente distrital Gilberto do Nascimento participaram. Na ocasião o representante da Sesan se comprometeu a apresentar uma solução para o problema, porém três meses se passaram e nada foi apresentado. A Vila de Mosqueiro está há muito tempo jogada às baratas. Não bastasse o lixo que é jogado pela própria prefeitura de Belém na área urbana, o cidadão mosqueirense ainda convive com o lixo doméstico jogado na via pública, em alguns casos formando pequenos lixões a céu aberto afirmou o promotor de Justiça Mauro de Almeida.
Texto: Jessica Barra (Graduanda em jornalismo) com informações da PJ de Mosqueiro
Revisão: (Assessoria de imprensa)

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MP move ação contra prefeitura por despejo de lixo

Sexta-Feira, 30/08/2013, 08:35:59 - Atualizado em 30/08/2013, 08:35:59
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A promotoria de Justiça de Mosqueiro impetrou ação civil pública contra o município de Belém requerendo liminarmente à juíza de direito da vara distrital do distrito a interdição do lixão a céu aberto na PA-391 (Belém-Mosqueiro), a apreensão de qualquer veículo que seja usado para depositar resíduos sólidos no local e requisição de força policial para fiscalizar os pedidos. Além da condenação do município proibindo a Agência Distrital de jogar lixo na área, a ação pede ainda a recuperação da área degradada, com a apresentação de plano de recuperação.
No pedido, o promotor de Justiça Mauro José Mendes de Almeida narra que o MP instaurou procedimento preparatório preliminar para apurar dano ambiental no depósito clandestino de lixo a céu aberto, pela Prefeitura Municipal de Belém, via Agencia Distrital, na beira da PA-391. “Está para Mosqueiro como a Almirante Barroso está para a capital”, cita. O promotor anexou na ação fotos que flagram o caminhão adesivado da Agencia Distrital de Mosqueiro lançando lixo na beira da estrada, e que comprovam a agressão ao meio ambiente.
Mauro Mendes garante existirem provas documentais que “a ação degradadora do município é consciente”, já que o próprio Agente Distrital Ivan José dos Santos, em agosto de 2012 confirmava que “na área estão sendo depositados entulhos: que no local seria somente depositado material orgânico”. Em julho de 2012, prossegue a ação, o agente distrital oficiou à Promotoria de Justiça de Mosqueiro dizendo que continuaria a jogar o lixo na beira da PA-391.
Dia 22 de maio de 2013, houve uma audiência na Promotoria de Justiça de Mosqueiro para tratar do lixo jogado na beira da PA-391. Participaram o representante da Secretaria de Saneamento (SESAN) e o Agente Distrital Gilberto Araújo do Nascimento. “O representante da SESAN comprometeu-se em apresentar uma solução definitiva para o problema. Já se passaram três meses e até agora nada foi apresentado”, diz o promotor. Segundo ele, “a vila de Mosqueiro está há muito tempo jogada às baratas”. 
Em nota, a Prefeitura de Belém informou que ainda não foi notificada oficialmente sobre a ação civil pública judicial referente a danos ambientais em Mosqueiro. Ainda assim, diz que a Agência Distrital de Mosqueiro (ADMOS) informou que o terreno é utilizado apenas para descarga de entulhos e de rejeitos da raspagem de ruas e dos serviços de capinação. Mas reconhece que “foi detectado o despejo irregular de lixo orgânico e de outros materiais”.
(Diário do Pará)

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MPE ajuíza Açao Civil Pública contra Prefeitura de Belém, que “implantou” lixão na estrada de Mosqueiro. Promotor quer imediata interdição do depósito “clandestino” e diz que Mosqueiro está “entregue às baratas”, com poluição, lixo e mau-cheiro por toda parte.

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lixao
( Blog Perereca da Vizinha)

O promotor estadual de Justiça Mauro José Mendes de Almeida ajuizou, ontem, Ação Civil Pública contra a Prefeitura de Belém, para acabar com um lixão a céu aberto na PA-391, a estrada de acesso a Mosqueiro. Por incrível que pareça, o lixão teria sido “criado” pela própria Agência Distrital.
Na ACP, Mendes de Almeida pede a imediata interdição do lixão e a apreensão de qualquer veículo que tente depositar resíduos sólidos ali, inclusive com a requisição de força policial, se necessária; a aplicação de multa diária à Prefeitura, em caso de descumprimento da decisão; e a recuperação da área degradada.
Tudo começou no ano passado, quando o MPE instaurou Procedimento Preparatório Preliminar (PAP), para investigar os danos ambientais causados por aquele depósito clandestino de lixo, situado na única estrada de acesso a Mosqueiro.
Durante as investigações, o MP obteve até fotos de um caminhão da Agência Distrital do Mosqueiro depositando lixo naquele local.
Segundo o promotor, documentos anexados ao processo comprovam que “a ação degradadora do município é consciente”: o próprio agente distrital da época, Ivan José dos Santos, admitiu que depositava lixo naquela área.
E o mais absurdo, observa o promotor, é que a Agência Distrital teria até contado com orientação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) nesse sentido.
“Que no local era um curvão, que formam piscinões gerando problemas de saúde como a dengue, eis que foi detectado foco de dengue, que houve orientação da SEMMA para fazer a colocada(sic) de lixo orgânico”, informou o agente distrital ao promotor, conforme transcrito na ACP.
Ainda segundo a ação, em maio deste ano a Secretaria de Saneamento de Belém (SESAN) se comprometeu a resolver o problema. Mas até agora, passados três meses, nada foi feito.
“A Vila de Mosqueiro está há muito tempo jogada às baratas. Não bastasse o lixo que é jogado pela própria Prefeitura de Belém na área urbana, o cidadão mosqueirense ainda convive com o lixo doméstico jogado na via pública, em alguns casos formando pequenos lixões a céu aberto. Saneamento básico inexiste na Vila. As valas no Centro e na periferia permanecem a céu aberto, também. Mas o que mais incomoda é o fedor que exala de suas entranhas, causando um misto de nojo, desapontamento e decepção, por ver um patrimônio centenário, pois a Vila de Mosqueiro acabou de completar 118 anos, ser vitima de tamanho descaso”, escreveu Mendes de Almeida na ACP.
E acrescentou: “Vê-se, outrossim, que nem a praia do Murubira escapa do descaso do poder executivo municipal, pois não há saneamento básico. Os rejeitos líquidos são jogados na mesma água em que o banhista ou turista desavisado toma banho. Há ruas que simplesmente desapareceram, pois foram tomadas pelo mato. Por isso, dada a inércia e descaso da prefeitura, é que a presente Ação foi ajuizada”.


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