Localizado no golfo Guajarino, integrante de um maior, denominado golfão marajoara, o arquipélago de Mosqueiro é composto por trinta e cinco ilhas. Seu território possui uma área que corresponde à região continental de Belém do Pará, cerca de 220km², o equivalente a 27 mil campos de futebol. Sua população residente gira em torno de 45.000 habitantes.
Por se tratar de um importante balneário, em período de férias escolares sua população chega a alcançar 400.000 pessoas.
A história de Mosqueiro se confunde com a da colonização da Amazônia, particularmente do Estado do Pará e de sua capital. É este arquipélago singular, na fantástica foz do rio Amazonas que vem encantando os viajantes durante séculos. Sendo assim, no século XVII os primeiros navegadores Europeus que aqui chegaram, apontaram para dois aspectos interessantes do ponto de vista histórico da ilha. O primeiro é a denominação da ilha de Santo Antônio e o segundo é o fato da região ser conhecida como a província dos povos indígenas Tupinambá. Habitantes do estuário amazônico, os Tupinambá estavam na região há cerca de 12.000 anos e constituíam uma civilização e uma cultura intimamente ligadas à natureza.
Assim, observamos ainda hoje uma relação íntima do morador da ilha com o seu entorno natural evidenciado por muitas comunidades ribeirinhas, onde a economia extrativista de produtos locais é praticada em seu cotidiano e onde o social se traduz na cultura tradicional de um povo de raiz tupinambá.
A ilha do Mosqueiro, como distrito administrativo do município de Belém é administrado por um agente municipal, indicado pelo prefeito da capital. O nome "Mosqueiro" é originário da antiga prática do "moqueio", prática de moquear o peixe, pelos indios tupinambás, que habitavam a ilha.
Completando 117 anos a ilha conta uma vasta programação para fazer a diversão dos veranistas que avança pela noite com shows na praça Matriz e com queima de fogos, numa simbólica homenagem ao aniversário do distrito e abertura oficial da programação oficial de Verão.
Ainda que com toda essa idade diversos problemas cercam a ilha e vão desde a falta de água à coleta de lixo e abandono.
O Mosqueirense, habitante nativo de mosqueiro, vive os contrastes do dia a dia, os instantes de monotonia e com os problemas dos períodos sazonais que transformam a ilha num magnífico formigueiro, com praias lotadas, trânsito agitado, dificuldades de locomoção e os mais diversos problemas, enfrentados pelas grandes cidades.
A ilha prepara-se para receber os veranistas nestas férias de julho para juntos compartilharem os momentos de festas.
Feliz Aniversário!!!
Ilha dos amores
janeiro 5, 2011
Esta pintura adorna o salão de entrada do Hotel Farol, e foi feita por um artista chamado Macedo, português que viveu muito anos em Mosqueiro.
http://sergiobastos.wordpress.com/2011/01/
Belém Tem Disso
janeiro 11, 2011
A tranquilidade de Mosqueiro, um contraste com o caos que se tornou Belém.
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