Praia Grande da Baía do Sol

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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O BICHO DE SETE CABEÇAS DA BAÍA DO SOL

QUEM SE LEMBRA DO BICHO DE SETE CABEÇAS
QUE FICAVA NA PRACINHA DE BAÍA DO SOL?

Na pracinha do bairro do Bacuri, em Baía do Sol, havia uma escultura feita pelo artista RAIMUNDO MONTEIRO, de uma raiz de bacurizeiro. O Sr. Raimundo Monteiro era funcionário da Prefeitura de Belém e trabalhava na Escola Lauro Chaves. Em frente a essa Escola fica a praça. O Senhor Raimundo Monteiro, talentoso que era, fazia também escultura em cimento. Me lembro que havia uns sapos com olho de bola de gude (peteca para os paraenses) e também um boneco colorido feito de cimento com o apelido de "Teu Pai". Naquela época a praça tinha outra cara, pois dado o carinho que o Senhor Raimundo dedicava à jardinagem e ao paisagismo, como se dizia na linguagem da época, a praça do Bacuri era um "brinco". Dava gosto de se ver. Não raro, depois de uma noite à mercê dos vândalos de plantão, aparecia na manhã seguinte, o boné do boneco quebrado, às vezes o braço, um pedaço do pé tirado e os olhos dos sapos quebrados. Ah, havia também cogumelos, garças, uns sapos menores e muitos outros enfeites ao redor das vielas da praça, feitas com pedra brilhosa da praia.

Do bicho de sete cabeça me lembro bem, todos que visitavam a pequena praça queriam tirar foto perto ou montado nele. Para proteger o bicho foi montada uma maloca, uma palhoça sobre a escultura, cercaram com arame farpado. Mas, com o tempo foi tudo depredado. Hoje a praça do bacuri sofre com a erosão maritima e a cada dia perde seu território. Sem um muro de arrimo, só tem um coreto e uma luminária. Nas férias ainda continua sendo um dos points dos veranistas.

Praça de Baía do Sol -  by Masharupaiva

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