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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

sexta-feira, 29 de junho de 2012

NÚMERO DE CATÓLICOS CAI E AUMENTA O DE EVANGÉLICOS, ESPÍRITAS E SEM RELIGIÃO

Censo 2010: número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião


Os resultados do Censo Demográfico 2010 mostram o crescimento da diversidade dos grupos religiosos no Brasil. A proporção de católicos seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores, embora tenha permanecido majoritária. Em paralelo, consolidou-se o crescimento da população evangélica, que passou de 15,4% em 2000 para 22,2% em 2010. Dos que se declararam evangélicos, 60,0% eram de origem pentecostal, 18,5%, evangélicos de missão e 21,8 %, evangélicos não determinados. A pesquisa indica também o aumento do total de espíritas, dos que se declararam sem religião, ainda que em ritmo inferior ao da década anterior, e do conjunto pertencente às outras religiosidades.Os dados de cor, sexo, faixa etária e grau de instruçãorevelam que os católicos romanos e o grupo dos sem religião são os que apresentaram percentagens mais elevadas de pessoas do sexo masculino. Os espíritas apresentaram os mais elevados indicadores de educação e de rendimentos.
As mudanças, no entanto, não se restringem à composição religiosa da população brasileira. O Censo 2010 também registrou modificações nas características gerais da população, como, por exemplo, a aceleração do processo de envelhecimento populacional, a redução na taxa de fecundidade e a reestruturação da pirâmide etária. A investigação sobre cor ou raça revelou que mais da metade da população declarou-se parda ou preta, sendo que em 21 estados este percentual ficou acima da média nacional (50,7%). As maiores proporções estavam no Pará (76,8%), Bahia (76,3%) e Maranhão (76,2%). Apenas em Santa Catarina (84,0%), Rio Grande do Sul (83,2%), Paraná (70,3%) e São Paulo (63,9%) mais da metade da população havia se declarado branca em 2010.
Além disso, quase 46 milhões de brasileiros, cerca de 24% da população, declarou possuir pelo menos uma das deficiências investigadas (mental, motora, visual e auditiva), a maioria, mulheres. Entre os idosos, aproximadamente 68% declararam possuir alguma das deficiências. Pretos e amarelos foram os grupos em que se verificaram maiores proporções de deficientes (27,1% para ambos). Em todos os grupos de cor ou raça, havia mais mulheres com deficiência, especialmente entre os pretos (23,5% dos homens e 30,9% das mulheres, uma diferença de 7,4 pontos percentuais). Em 2010, o Censo registrou, ainda, que as desigualdades permanecem em relação aos deficientes, que têm taxas de escolarização menores que a população sem nenhuma das deficiências investigadas. O mesmo ocorreu em relação à ocupação e ao rendimento. Todos esses números referem-se à soma dos três graus de severidade das deficiências investigados (alguma dificuldade, grande dificuldade, não consegue de modo algum).
Estas e outras informações integram a publicação Censo Demográfico 2010: Características gerais da população, religião e pessoas com deficiência, que pode ser acessada pelo link
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_religiao_deficiencia/default_caracteristicas_religiao_deficiencia.shtm.

Em 30 anos, percentual de evangélicos passa de 6,6% para 22,2%
Os evangélicos foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período intercensitário. Em 2000, eles representavam 15,4% da população. Em 2010, chegaram a 22,2%, um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões). Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%.
Já os católicos passaram de 73,6% em 2000 para 64,6% em 2010. Embora o perfil religioso da população brasileira mantenha, em 2010, a histórica maioria católica, esta religião vem perdendo adeptos desde o primeiro Censo, realizado em 1872. Até 1970, a proporção de católicos variou 7,9 pontos percentuais, reduzindo de 99,7%, em 1872, para 91,8%.
Esta redução no percentual de católicos ocorreu em todas as regiões, mantendo-se mais elevada no Nordeste (de 79,9% para 72,2% entre 2000 e 2010) e no Sul (de 77,4% para 70,1%). A maior redução ocorreu no Norte, de 71,3% para 60,6%, ao passo que os evangélicos, nessa região, aumentaram sua representatividade de 19,8% para 28,5%.
Entre os estados, o menor percentual de católicos foi encontrado no Rio de Janeiro, 45,8% em 2010. O maior percentual era no Piauí, 85,1%. Em relação aos evangélicos, a maior concentração estava em Rondônia (33,8%), e a menor no Piauí (9,7%).
8,0% dos brasileiros se declararam sem religião em 2010
Entre os espíritas, que passaram de 1,3% da população (2,3 milhões) em 2000 para 2,0% em 2010 (3,8 milhões), o aumento mais expressivo foi observado no Sudeste, cuja proporção passou de 2,0% para 3,1% entre 2000 e 2010, um aumento de mais de 1 milhão de pessoas (de 1,4 milhão em 2000 para 2,5 milhões em 2010). O estado com maior proporção de espíritas era o Rio de Janeiro (4,0%), seguido de São Paulo (3,3%), Minas Gerais (2,1%) e Espírito Santo (1,0%).
O Censo 2010 também registrou aumento entre a população que se declarou sem religião. Em 2000 eram quase 12,5 milhões (7,3%), ultrapassando os 15 milhões em 2010 (8,0%). Os adeptos da umbanda e do candomblé mantiveram-se em 0,3% em 2010.
Homens estão em maior proporção entre católicos e sem religião
Com proporções de 65,5% para homens e 63,8% para mulheres, os católicos são, junto com os sem religião (9,7% para homens e 6,4% para mulheres), os que apresentam mais declarantes do sexo masculino. Nos demais grupos, as mulheres eram maioria.
A proporção de católicos também foi maior entre as pessoas com mais de 40 anos, chegando a 75,2% no grupo com 80 anos ou mais. O mesmo se deu com os espíritas, cuja maior proporção estava no grupo entre 50 e 59 anos (3,1%). Já entre os evangélicos, os maiores percentuais foram verificados entre as crianças (25,8% na faixa de 5 a 9 anos) e adolescentes (25,4% no grupo de 10 a 14 anos).
No que tange ao recorte por cor ou raça, as proporções de católicos seguem uma distribuição aproximada à do conjunto da população: 48,8% deles se declaram brancos, 43,0%, pardos, 6,8%, pretos, 1,0%, amarelos e 0,3%, indígenas. Entre os espíritas, 68,7% eram brancos, percentual bem mais elevado que a participação deste grupo de cor ou raça no total da população (47,5%). Entre os evangélicos, a maior proporção era de pardos (45,7%). A maior representatividade de pretos foi verificada na umbanda e candomblé (21,1%). No grupo dos sem religião, a declaração de cor mais presente também foi parda (47,1%).
População espírita tem os melhores indicadores de educação
Os resultados do Censo 2010 indicam importante diferença dos espíritas para os demais grupos religiosos no que se refere ao nível de instrução. Este grupo religioso possui a maior proporção de pessoas com nível superior completo (31,5%) e as menores percentagens de indivíduos sem instrução (1,8%) e com ensino fundamental incompleto (15,0%). Já os católicos (6,8%), os sem religião (6,7%) e evangélicos pentecostais (6,2%) são os grupos com as maiores proporções de pessoas de 15 anos ou mais de idade sem instrução. Em relação ao ensino fundamental incompleto são também esses três grupos de religião que apresentam as maiores proporções (39,8%, 39,2% e 42,3%, respectivamente).
Os católicos e os sem religião foram os grupos que tiveram os maiores percentuais de pessoas de 15 anos ou mais de idade não alfabetizadas (10,6% e 9,4%, respectivamente). Entre a população católica é proporcionalmente elevada a participação dos idosos, entre os quais a proporção de analfabetos é maior. Por outro lado, apenas 1,4% dos espíritas não são alfabetizados.
Mais de 60% dos evangélicos pentecostais recebem até 1 salário mínimo
A comparação da distribuição das pessoas de 10 anos ou mais de idade por rendimento mensal domiciliar per capita revelou que 55,8% dos católicos estavam concentrados na faixa de até 1 salário mínimo. Mas são os evangélicos pentecostais o grupo com a maior proporção de pessoas nessa classe de rendimento (63,7%), seguidos dos sem religião (59,2%). No outro extremo, o das classes de rendimento acima de 5 salários mínimos, destaca-se o percentual observado para as pessoas que se declararam espíritas (19,7%).
Brasileiro vive 25 anos a mais que em 1960
Em meio século (1960-2010), a esperança de vida do brasileiro aumentou 25,4 anos, passando de 48,0 para 73,4 anos. Por outro lado, o número médio de filhos por mulher caiu de 6,3 filhos para 1,9 nesse período, valor abaixo do nível de reposição da população. Essas mudanças alteraram a pirâmide etária, com estreitamento da base e o alargamento do topo, refletindo a estrutura de população mais envelhecida, característica dos países mais desenvolvidos.
Participação de idosos na população saltou de 2,7% para 7,4%
A redução dos níveis de fecundidade acarretou a diminuição de 42,7% (1960) para 24,1% (2010) da participação da população entre 0 e 14 anos de idade no total. Além da queda da fecundidade, a diminuição da mortalidade proporcionou um aumento de 54,6% para 68,5%, nesse período, da participação da população em idade ativa (15 a 64 anos de idade). Já o aumento na participação da população de 65 anos ou mais, no período 1960/2010, saltou de 2,7% para 7,4%.
O Censo 2010 revelou, ainda, que, ao longo de cinco décadas, a razão de sexo passou de 99,8 (1960) homens para cada 100 mulheres para 96 homens. O resultado decorre da superioridade da mortalidade masculina em relação à feminina.
31,1% de brancos e 12,8% de pretos entre 15 e 24 anos frequentavam nível superior
Em 2010, viviam no país 91 milhões de pessoas que se classificaram como brancas (47,7%), cerca de 82 milhões que se declararam pardos (43,1%) e 15 milhões, pretos (7,6%). Os amarelos chegaram a quase 2 milhões (1,1%) e os indígenas a 817 mil (0,4%). A população indígena estava concentrada (60,8%) nas áreas rurais, enquanto 15,6% do total da população brasileira vivia nessas áreas.
No grupo de pessoas de 15 a 24 anos que frequentava estabelecimento de ensino, houve forte diferença no acesso a níveis de ensino pela população segmentada por cor ou raça. No nível superior, encontravam-se 31,1% dos brancos nesse grupo etário, enquanto apenas 12,8% dos pretos e 13,4% dos pardos. O Censo revelou, também, que a defasagem entre idade e nível de ensino que a pessoa frequentava atingiu cerca de 50% das pessoas de 15 a 24 anos que estavam no ensino fundamental, enquanto já deveriam ter alcançado ao menos o ensino médio.
Ao se observar a posição na ocupação entre brancos, pretos e pardos, observou-se uma maior representação das pessoas que se declararam brancos entre os grupos com proteção da previdência social (empregados com carteira de trabalho assinada, militares e funcionários públicos estatutários), assim como entre os empregadores (3,0% entre brancos, enquanto 0,6% entre pretos e 0,9% entre pardos).
67,7% dos idosos possuíam alguma deficiência em 2010
O Censo 2010 aprofundou a investigação sobre as características das pessoas com deficiência no Brasil, coletando, no questionário da amostra, aplicado a 6,2 milhões de domicílios, dados referentes à distribuição espacial, idade, sexo, cor ou raça, alfabetização, frequência escolar, nível de instrução e características de trabalho.
No Brasil, de aproximadamente 45,6 milhões de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas, 38,5 milhões viviam em áreas urbanas e 7,1 milhões em áreas rurais. Na análise por sexo, observou-se que 26,5% da população feminina (25,8 milhões) possuía pelo menos uma deficiência, contra 21,2% da população masculina (19,8 milhões).
O Censo 2010 também investigou a prevalência de pelo uma das deficiências por faixa de idade, e constatou que era de 7,5% nas crianças de 0 a 14 anos; 24,9% na população de 15 a 64 anos e 67,7% na população com 65 anos ou mais de idade. O maior contingente com pelo menos uma deficiência ocorreu na população de 40 a 59 anos, correspondendo a aproximadamente 17,4 milhões de pessoas, sendo 7,5 milhões de homens e 9,9 milhões de mulheres.
Quase 1/3 das mulheres negras possuem alguma deficiência
A deficiência visual, que atingia 35,8 milhões de pessoas em 2010, era a que mais acometia tanto homens (16,0%) quanto mulheres (21,4%), seguida da deficiência motora (13,3 milhões, 5,3% para homens e 8,5% para mulheres), auditiva (9,7 milhões, 5,3% para homens e 4,9% para mulheres) e mental ou intelectual (2,6 milhões, 1,5% para homens e 1,2% para mulheres).
Em relação à cor ou raça, as populações que se declararam preta ou amarela foram as que apresentaram maior percentual de pessoas com pelo menos uma das deficiências investigadas, 27,1% para ambas, e o menor percentual foi observado na população indígena, 20,1%. A população feminina apresentou percentuais superiores para qualquer cor ou raça declarada, sendo que a maior diferença foi encontrada entre as mulheres (30,9%) e os homens (23,5%) de cor preta, 7,4 pontos percentuais, e a menor diferença, de 3,4 p.p, entre os homens (18,4%) e mulheres (21,8%) indígenas.
Escolarização: 95,2% das crianças com deficiência frequentam escola
Para a população de 15 anos ou mais de idade com pelo menos uma das deficiências investigadas, a taxa de alfabetização foi de 81,7%, uma diferença de 8,9 pontos percentuais em relação ao total da população na mesma faixa etária (90,6%). A região Sudeste apresentou a maior taxa de alfabetização dessa população (88,2%) e a região Nordeste, a menor (69,7%).
Já em relação à taxa de escolarização, 95,2% das crianças de 6 a 14 anos com deficiência frequentavam escola, 1,9 pontos percentuais abaixo do total da população nessa faixa etária (97,1%). Para a mesma população, em nível regional, destacou-se a região Norte com a menor taxa de escolarização (93,3%), porém com a menor diferença entre crianças com (94,0%) e sem deficiência (93,3%.), indicando que a inclusão escolar na região Norte sofre influência de outros fatores, como a infraestrutura de transporte. A maior diferença foi observada na região Sul, 97,7% e 95,3%, respectivamente.
Quando se observa o nível de instrução, a diferença é mais acentuada. Enquanto 61,1% da população de 15 anos ou mais com deficiência não tinha instrução ou possuía apenas o fundamental incompleto, esse percentual era de 38,2% para as pessoas dessa faixa etária que declararam não ter nenhuma das deficiências investigadas, representando uma diferença de 22,9 pontos percentuais. A menor diferença estava no ensino superior completo: 6,7% para a população de 15 anos ou mais com deficiência e 10,4% para a população sem deficiência. Destaca-se que na região Sudeste 8,5% da população de 15 anos ou mais com deficiência possuíam ensino superior completo.
Trabalhadores com deficiência representam 23,6% do total de pessoas ocupadas
Em 2010, a população ocupada com pelo uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,4 milhões) do total de ocupados (86,4 milhões). Das 44,0 milhões de pessoas com deficiência em idade ativa (10 anos ou mais), 53,8% (23,7 milhões) não estava ocupada. Em relação ao total da população que não estava ocupada (75,6 milhões), a população com deficiência representava 31,3%.
Desigualdade de gênero no mercado de trabalho é reproduzida entre deficientes
Para analisar a inserção da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, utilizou-se como indicadores a taxa de atividade, que é o percentual de pessoas economicamente ativas na população de 10 ou mais anos de idade; e o nível de ocupação, que é o percentual de pessoas de 10 anos ou mais ocupadas na semana de referência.
Para a população com pelo menos uma das deficiências, a taxa de atividade foi de 60,3% para os homens contra 41,7% para as mulheres, uma diferença de 18,6 pontos percentuais. Já em relação ao nível de ocupação, a diferença foi de 19,5 p.p: 57,3% para os homens contra 37,8% para as mulheres.
Em relação à taxa de atividade por tipo de deficiência, a deficiência mental foi a que mais limitou a inserção no mercado de trabalho, tanto para homens como para mulheres (cujas taxas de atividade foram de 22,2% e 16,1%, respectivamente). A deficiência visual foi a que menos influenciou na taxa de atividade, que ficou em 63,7% para os homens e 43,9% para as mulheres. O mesmo foi observado para o nível de ocupação, que, no geral, ficou em 17,4% para pessoas com deficiência mental e 48,4% para pessoas com deficiência visual.
40,2% das pessoas com deficiência e ocupadas possuem carteira assinada
Considerando a posição na ocupação e categoria de emprego, constatou-se que a maioria das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência, ocupadas na semana de referência, era empregada com carteira assinada (40,2%), uma diferença de 9 pontos percentuais em relação à população sem qualquer dessas deficiências (49,2%). Os percentuais de trabalhadores com deficiência por conta própria (27,4%), sem carteira (22,5%), militares e funcionários públicos estatutários (5,9%) e não remunerados (2,2%) são maiores do que na população sem deficiência (20,8%, 20,6% e 5,5%; 1,7%, respectivamente) e na categoria empregador, a diferença foi de 0,3 p.p entre a população sem (2,1%) e com (1,8%) deficiência.
Rendimento: 46,4% das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência recebem até 1 salário mínimo ou não recebem rendimento
Em relação ao rendimento nominal mensal de trabalho recebido pelas pessoas de 10 anos ou mais de idade ocupadas na semana de referência, com pelo menos uma das deficiências investigadas, observou-se que 46,4% dessa população ganhava até um salário mínimo ou não tinham rendimento, uma diferença de mais de nove pontos percentuais para população sem qualquer dessas deficiências (37,1%). As diferenças por existência de deficiência diminuem nas classes mais altas de rendimento.
Ao adicionar a essa análise o tipo de deficiência, constatou-se que, para as pessoas de 10 anos ou mais com deficiência mental ou motora, ocupadas na semana de referência, o maior percentual se encontrava nas classes de mais de meio a um salário mínimo de rendimento de trabalho (27,6% e 28,7%, respectivamente). Já a maior parte das pessoas de 10 anos ou mais com deficiência visual ou auditiva, ocupadas na semana de referência, concentrava-se na classe de 1 a 2 salários mínimos: 29,0% e 28,4%, respectivamente.
Comunicação Social
29 de junho de 2012
http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=2170&id_pagina=1

O CAMINHO DA RECICLAGEM

 

O que fazer com a sacolinha plástica?

Kareen Arnhold - AGN/ CT

A sacola plástica – grande amiga da dona-de-casa e de milhares de brasileiros desde os anos 1970 – tem sido muito questionada ultimamente. Com uma produção crescente, seu destino é o que preocupa.
Depositadas em lixões e aterros, estes objetos cômodos utilizados para transportar todo tipo de mercadorias podem demorar até 400 anos para se decompor. Por um lado, esta demora representa uma vantagem – já que a decomposição do plástico, que possui derivado de petróleo como matéria-prima, libera gases que contribuem para o efeito estufa –; por outro lado, seu acúmulo provoca males diversos.
Para falar sobre a utilidade do plástico e o ônus provocado ao meio ambiente, o Olhar Virtual convidou Haroldo Mattos de Lemos, professor de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica (Poli) da UFRJ.
Olhar Virtual: O chamado plástico oxibiodegradável surgiu como alternativa para acabar com a tão longa permanência do plástico no ambiente, porque, com a adição de um sal metálico, ele tem seu processo de decomposição acelerado para o período de um ano, aproximadamente. Este novo produto resolve o problema?
Não, o “plástico oxibiodegradável” provoca apenas um efeito visual, porque a poluição permanece, embora não seja vista. A este plástico, adiciona-se uma substância que provoca a decomposição em pouco tempo. Porém, ele não se degrada inteiramente, não desaparece; apenas se esfarela, deixa de ser visível. Mas seus efeitos continuam.
Olhar Virtual: Qual é a solução, então? Deixar de usar produtos de plástico?
Não. O caminho da reciclagem é o ideal a ser seguido, porque permite a economia de petróleo e evita a poluição do meio ambiente pela liberação de gases, assim como a contaminação do solo e água durante séculos. Além do mais, se for reciclado, o plástico apresenta grandes vantagens quando comparado – através da avaliação do “ciclo de vida” do produto – a outros materiais que desempenham a mesma função.
Olhar Virtual: O senhor pode exemplificar?
Por exemplo, o que é melhor para o meio ambiente: café servido em xícaras de louça ou em copinhos de plástico? Suponhamos que uma xícara de louça possa ser usada para servir mil doses de café. Se usarmos copinhos de plástico serão mil copinhos. Se jogarmos os mil copinhos de plástico fora, o ponto vai a favor da xícara de louça, mas se o plástico for para reciclagem e a água for escassa naquele local, o copinho de plástico pode provocar um impacto ambiental menor, porque não gastará água e detergente como a xícara de louça que deverá ser lavada mil vezes.
Olhar Virtual: Voltando às famosas sacolinhas, o senhor defende sua reutilização como uma maneira de valorização e controle do produto, não é verdade? Mas, a má qualidade não permite que elas sejam reutilizadas...
Para criar a cultura de não jogá-las fora, os fabricantes deveriam investir em sua qualidade e repassar os ajustes ao consumidor final. Na Europa, os supermercados cobram pelas sacolas plásticas, de melhor qualidade. Por este motivo, o consumidor as guarda para quando voltar ao supermercado. Se não forem para a reciclagem, que sejam reutilizadas! Os aterros são admitidos como destino das sacolas plásticas só quando for para acomodar lixo, porque se não utilizar aquela, você vai ter que comprar outra, própria para este fim.

 Fonte: http://www.olharvirtual.ufrj.br/2010/?id_edicao=193&codigo=3

O ensino da sustentabilidade precisa ser transversal

O ensino da sustentabilidade precisa ser transversal


21/6/2012 - Pedro Roberto Jacobi - Educação

Venho observando um aumento significativo na quantidade de instituições de ensino superior que se preocupam em formar estudantes com conhecimento e habilidades voltados para a sustentabilidade. E isso é muito positivo.

Na minha opinião, a discussão ainda é muito incremental e, geralmente, não atinge um ponto fundamental no ensino da sustentabilidade: a transversalidade. Por isso, foi tão interessante participar do videochat com os professores do concurso Santander Práticas de Educação para Sustentabilidade.

A oportunidade de conversar e responder as perguntas desses profissionais que estão trabalhando para inserir a sustentabilidade nos cursos de administração e economia pelo Brasil foi muito produtiva. Pude perceber que esses educadores desempenham um papel estratégico, pois muitas vezes parte deles o desenvolvimento de metodologias mais interativas, que estimulem a interdependência entre as disciplinas.

No videochat também conheci um pouco mais do Programa Metodista Sustentável e da disciplina de Formação Integrada para Sustentabilidade (FIS), da FGV, apresentado pela Érica Gallucci, que participou do bate-papo comigo. São iniciativas exemplares para todas as universidades que pretendem começar um projeto relacionado à sustentabilidade.

Por isso, convido a todos para assistirem ao vídeo do nosso bate-papo virtual e lerem o artigo “Educação para a sustentabilidade nos cursos de administração: reflexão sobre paradigmas e práticas”, que escrevi em parceria com alguns colegas. Temos aí uma boa fonte de inspiração para pensar como ensinar o tema. Boa leitura e boa prática!


Pedro Roberto Jacobi

Professor titular da Faculdade de Educação e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (PROCAM) da Universidade de São Paulo

Publicado no site:
 http://sustentabilidade.santander.com.br/blog/post.aspx?ID=176

quarta-feira, 20 de junho de 2012

A DIFÍCIL ARTE DE CONCILIAR TRABALHO E ESTUDO

Dia a dia no meu trabalho

O dia a dia de todos nós não é fácil, cada um tem seus deveres, obrigações e seu trabalho. Vou contar um pouco de como é meu trabalho.
Trabalho no estacionamento rotativo na praça da Matriz de Bom Despacho, cobrando R$0,70 (setenta centavos) a hora de cada carro ali no estacionamento. O dinheiro recolhido vai para ABAP(Aliança Bom Despachense de Assistência e Promoção), uma instituição que ajuda crianças e familiares carentes, pessoas necessitadas.
Começo meu trabalho às 13:00, junto comigo mais 5 adolescentes entre 16 e 18 anos, meu trabalho pra quem vê e fácil, mas é difícil. A forma de como lidar com o povo é muito complicado, trabalho a tarde toda cobrando das pessoas, então escuto de tudo, alguns falam que o estacionamento está caro demais, outros dizem que tem que passar para R$1,00(um real) de uma vez, mas todos pagam certo, ou melhor, quase todos, exceto aqueles que tentam sair sem pagar e às vezes conseguem.
Trabalho no rotativo há 6 meses, nunca precisei chamar a polícia no caso de uma pessoa não querer pagar, mas já precisei uma vez que minha colega de trabalho começou a discutir com um motorista que não queria pagar 2 horas de estacionamento, alegando que havia deixado seu carro estacionado a apenas uma hora.
A motorista tentou sair, mas a menina que não queria ficar no prejuízo foi atrás do carro e começou a dar socos e tapas no vidro, então foi acionado a polícia, que chamou as duas pra conversar, em uma discussão que durou quase três horas.
O final dessa historia eu não presenciei, porque meu horário já havia vencido, então já não estava mais lá.
Ocorre também às vezes é acidente de carro, costuma ser apenas estranhos, mas uma vez me marcou ,foi quando um motorista teve uma convulsão dentro do carro, então perdeu o controle e bateu em outro que ali estava estacionado, a batida não foi forte,mas infelizmente por causa da convulsão o motorista faleceu.
Como vocês podem ver meu trabalho não é fácil, já passei por essas e muitas outras histórias estranhas do nosso dia a dia, mas essa experiência me ajuda a aprender a lidar com as pessoas, conheço a realidade dos outros, desenvolvo a tolerância e o respeito.
Encerro meu expediente às 17:00 horas, então vou embora, tomo um banho e vou estudar um pouco, vai ficando tarde tenho que ir deitar, que no dia seguinte tenho escola cedo, e às 13:00 novamente meu trabalho me espera.
Ah! pelo meu trabalho recebo uma bolsa por mês que me ajuda a contribuir para manutenção da minha família.
 3anomiguelao.blogspot.com/.../dificil-arte-de-conciliar-trabalho-e.ht

domingo, 17 de junho de 2012

MOTO PASSEIO DOS NAMORADOS 2012

24º MOTO PASSEIO DOS NAMORADOS - MOSQUEIRO - 17/06/12
Mais de 500 motoqueiros agitaram 
mosqueiro 
em homenagem ao Dia dos Namorados




Moto passeio dos namorados - Honda

domingo, 10 de junho de 2012

BOI PAVULAGEM ABRE TEMPORADA DE ARRASTÕES JUNINOS EM BELÉM

Boi Pavulagem abre temporada de arrastões juninos
Confira as belas imagens da abertura da temporada dos arrastões que ocorrem nos domingos da quadra junina.

Créditos: Jaime Souzza















PARÁ FIGURA ENTRE OS PIORES NO ENSINO MÉDIO

Pará figura entre os piores no Ensino Médio

Domingo, 10/06/2012, 07:31:02 - Atualizado em 10/06/2012, 07:31:02


O Brasil registrou no ano passado a maior taxa de reprovação do Ensino Médio desde 1999. De acordo com o Ministério da Educação, este índice chegou a 13,1%. Apesar de o Pará não despontar como um dos estados com maior índice total de reprovação no Ensino Médio, o abandono nessa faixa de anos de estudo chama a atenção, colocando o Pará em terceiro lugar no ranking nacional. Ao todo 17,7% dos alunos matriculados deixam a escola nesta fase do estudo, sendo que 20,7% desse total abandonam já na 1ª série. Vergonhosamente, a rede municipal de ensino na região urbana de Belém foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5%.
Os dados sobre a evolução da educação no país, incluindo tanto a rede pública quanto as escolas particulares, foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas (Inep) com base nas informações do Censo Escolar 2011.
Os dados sobre o rendimento dos estudantes é dividido em quatro categorias: taxa de aprovação, taxa de reprovação, taxa de abandono e taxa de não-resposta (TNR), composta matrículas que não se encaixam nas outras categorias por falta de informação nas escolas.
O Pará registrou 12,4% de reprovação no Ensino Médio, sendo que 17,4% deste total foram reprovados na 4ª série. O maior índice de reprovação de alunos do Ensino Médio no Estado acontece nas escolas municipais, ou 33,4% do total. A discrepância dos dados quando comparadas as taxas de reprovação das escolas públicas e das instituições particulares também é discrepante: no ensino público foram 13,1% de alunos reprovados na faixa, enquanto que nas escolas particulares este índice é de 4,6%.
FUNDAMENTAL
No Ensino Fundamental a taxa de reprovação foi de 10,9%, sendo que o maior índice é registrado no 6º ano, um total de 16,2%. Mais uma vez a diferença entre as taxas de reprovação das escolas públicas e privadas é grande: 11,5% contra 3,2%, respectivamente. Diferentemente do Ensino Médio, o pior índice para os estudos fundamentais é percebido nas escolas estaduais, com 15,8% do total.
Curiosamente a taxa de reprovação no Ensino Fundamental entre as escolas rurais e urbanas é semelhante: 10,9%. Já no Ensino Médio, as escolas rurais apresentam uma ligeira predominância, com 12,5% de reprovação contra 10,6% na área urbana.
De acordo com os estudos, a reprovação de alunos, principalmente nas escolas públicas, decorre de uma série de mazelas que tanto professores quanto estudantes enfrentam. As salas lotadas, a jornada dupla de trabalho dos professores, a realidade econômica e social dos estudantes e as condições das escolas contribuem para a dificuldade de assimilação do conteúdo e consequente reprovação de alunos.
Os estados com maior índice total de reprovação no Ensino Médio são Rio Grande do Sul (20,7%), Rio de Janeiro (18,5%) e Distrito Federal (18,5%), Espírito Santo (18,4%) e Mato Grosso (18,2%).
A rede municipal de ensino na região urbana de Belém foi a que apresentou o maior índice de reprovação do país: 62,5%, seguida pela rede federal na zona rural do Mato Grosso do Sul, com 40,3%.
Os estados com menores taxas de repetição são Amazonas (6%), Ceará (6,7%), Santa Catarina (7,5%), Paraíba (7,7%) e Rio Grande do Norte (8%).  (Luiza Mello, de Brasília para o Diário do Pará)

 http://www.diarioonline.com.br/noticia-205079-para-figura-entre-os-piores-no-ensino-medio.htm
Fonte: Diário do Pará - 10/06/12 - Ano XXX - nº 10.196

quarta-feira, 6 de junho de 2012

2º PASSEIO CICLIÍSTICO ECOLÓGICO DA ILHA DO MOSQUEIRO



Data de realização: 03/06/12
Largada: Praça Matriz - Vila do Mosqueiro
Percurso: Vila-Rua das Mangueiras-Chapéu Virado
Farol-Praia Grande-Prainha-Praia do Bispo-Vila

Pedalando pela Rua das Mangueiras











Parada para hidratação
Praça do Chapéu Virado

Distribuição de produtos Coca-Cola
(Power ade e água mineral Belágua)


 Pedalando pela orla 
da Praia do Chapéu Virado

 Pedalando pela orla da praia 
do Farol

 Chegada para descando
na praça do Farol



 Pedalando pela orla
da Prainha, praia Grande e praia do Bispo















 Pedalando pela Praia do Bispo

Chegada 
na Praça Matriz - Vila do Mosqueiro



 Agradecimentos

Polliana Palheta
(Supv.Prom e Propaganda - Grupo Simões)
Paulão
Rep.Ver. Antonio Vinagre

José Carlos
(Organizador do evento)
e Carmen
(Rep.Com. Ultragaz)

Polliana, José Carlos, Paulão
 e (...)  rep.Lab. Abrahim

Carmen, em momentos de divulgação da marca Ultragaz,
e/f do rep. da Ultragaz, em mosqueiro (Sr. Júlio)



Membros da coordenação
nos momentos de encerramento do evento 



 Paulão, José Carlos
 e Clotilde (Lab.Abrahim)

 Paulão,Denize,José Carlos.Clotilde e Carmen (Ultragaz)

 Participação do músico (Erick)

Polliana,JCarlos,Carlos,Paulão e Clotilde

 Lab. Abrahim
entrega Cartão Abrahim Card 
a vencedora da Bicicleta mais Antiga
que também foi contemplada com 
o troféu da organização do evento.



D. Ivone, participante mais idosa 
levou um Troféu e o Cartão Abrahim Card


Denize Abrahim,José Carlos e Ivone Lopes
ganhadora do troféu de participante mais idosa
com 73 anos

também merecedora do cartão Agrahim Card
recebido das maõs da sra. Clotilde.



Imagens: JCSOliveira
JCSOliveira_uema@hotmail.com