Praia Grande da Baía do Sol

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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

segunda-feira, 22 de julho de 2013

TRADIÇÕES DE MOSQUEIRO É TEMA DE PROGRAMA DA GLOBO



Conheça as tradições da ilha de Mosqueiro

Balneário paraense é conhecido pelas praias de rio com ondas, casarões antigos e gastronomia peculiar

12/07/2013 12h25 - Atualizado em 13/07/2013 12h59

Fonte: http://redeglobo.globo.com/pa/tvliberal/edopara/noticia/2013/07/conheca-tradicoes-da-ilha-de-mosqueiro.html
Link:  http://glo.bo/12wrD1u


Mosqueiro é um distrito da cidade de Belém com praias de rio repletas de ondas, 17 quilõmetros de orla e natureza generosa. Por tudo isso, é fácil entender porque o balneário é um dos mais procurados durante o verão amazônioco, no mês de julho.
Quando os colonizadores portugueses chegaram na região, o território era ocupado por tribos indígenas, como os tupinambás e os murubira, que viviam principalmente da pesca. Estes povos tinham o hábito de "moquear", ou seja, assar no moquém - um processo em que o alimento é envolto em folhas e colocado sobre a brasa - os peixes que consumiam, e desta prática surgiu o nome do local.
Séculos depois, no período da borracha, a ilha se consolidou como destino preferido dos moradores da capital durante o verão. Segundo o historiador Lairson Azevedo, quem lançou esta moda foram os europeus que moravam em Belém.
Os chalés e casarões até hoje dão charme à ilha, mas não foi fácil erguer essas estruturas: como a ponte que liga Belém e Mosqueiro ainda não existia, o material de construção teve que ser trazido de barco.
Essa dificuldade se estendeu até bem depois da Belle époque. Doralice Mártires conta que, na década de 1930, o pai dela, Zacarias Paulino dos Santos Mártires construiu um dos hotéis mais antigos da ilha, e que se transformou em um dos símbolos do lugar. "Alguns barcos que traziam o material de construção de Icoaraci afundavam antes de chegar na ilha",conta , relembrando das dificuldades.
No projeto original o hotel seria um cassino, mas o jogo foi proibido no Brasil, e seu Zacarias resolveu transformar o lugar em casa de hóspedes. O salão foi palco de bailes que reuniam   elite paraense, e o restaurante chegou a ser frequentado por soldados norte-americanos durante a primeira guerra mundial.
Desde então o espaço passou por reformas e adaptações, mas até hoje é um dos mais procurados da ilha. "Meu pai foi um visionário", conta Doralice.

Tradição gastronômica
As belezas naturais e arquitetônicas não são os únicos atrativos de Mosqueiro, onde até os pratos mais simples da nossa culinária parece ter um sabor especial: na vila de Mosqueiro, as tapiocarias são ponto de parada obrigatório para os veranistas e moradores a ilha. José Costa é de Abaetetuba, e se mudou para mosqueiro com a família há poucos meses - tempo suficiente para se declarar fã das tapioquinhas.
Dona Maria Nunes é uma das tapioqueiras mais antigas da vila, onde trabalha há 40 anos. Quando ela começou, as tapiocas eram vendidas em tabuleiros, e não havia tanta variedade de sabores - bem diferente da oferta variada que os visitantes tem hoje.
Outro sabor típico da ilha é o camarão, degustado com a paisagem do rio no horizonte. Quando Nonato Marques nasceu, vivia em uma parte mais afastada do lugar, onde só é possível chegar de barco. Há cinco anos ele resolveu construir um restaurante diferente, aproveitando a tranquilidade da região: parte da estrutura fica dentro da água, e flutua apoiada em mais de 20 mil garrafas pet
"A gente incentiva outras pessoas a trabalhar do jeito que a gente trabalha, sem destruir o meio ambiente e tendo uma renda, né", explica Marques.


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