ESTRUTURA
Comunidade da área pede controle no tráfego de veículos pesados
Graziela Mendonça
Da Redação
Moradores de Mosqueiro estão preocupados com a sobrecarga na ponte Sebastião de Oliveira, mais conhecida como a "ponte de Mosqueiro". Construída há 35 anos, a estrutura possui 1.485 metros de extensão e registra movimento diário de carros, ônibus e veículos de carga. A sinalização na rodovia PA-391 indica que o peso máximo recomendado para atravessar a ponte é de 24 toneladas, mas quem transita por ali afirma que este limite é desrespeitado diariamente. O temor da população é que o sobrepeso possa provocar abalos ou até mesmo a queda da ponte. Algumas avarias visíveis, como pilares com sinais de corrosão e buracos na pista, aumentam ainda mais a preocupação de quem passa pela ponte.
O professor universitário Eduardo Brandão tem residência fixa em Mosqueiro e, todos os dias, faz o trajeto de carro até a Universidade Federal do Pará (UFPA), onde trabalha. Segundo o professor, a carga dos veículos que transitam pela ponte chega a atingir o dobro do limite permitido. "Há carretas que pesam mais de 50 toneladas passando livremente, e o trânsito sistemático desses veículos pode acabar comprometendo a ponte. Já cheguei a presenciar uma cena onde mais de 20 carretas enfileiradas atravessaram de uma vez", afirma. Segundo o professor, é preciso que haja a proibição imediata do trânsito de veículos acima de 24 toneladas na ponte. "É preciso também que haja uma vistoria e elaboração de um laudo técnico sobre a situação da ponte. Não queremos que aconteça o pior, ou seja, que haja um abalo na estrutura", diz o professor.
Quem vive nas proximidades da ponte também se preocupa com a situação. O líder comunitário Acácio dos Santos Pinheiro mora na região há 10 anos e diz que presencia a infração todos os dias. Segundo ele, geralmente, as carretas acima do peso transportam seixo, cimento ou areia. Acácio questiona a ausência de fiscalização do peso desses veículos. "Nunca vi ninguém ser parado para fiscalização de carga. Estamos muito preocupados e não é de hoje", revela o morador. O vendedor de camarão Francisco Marques, que também mora na área da ponte, afirma que o trânsito de veículos pesados aumenta nas madrugadas. "Tem caçamba de mais de 30 metros passando por essa ponte, e em alta velocidade. Acho que falta uma maior fiscalização por parte do poder público", opina.
Comunidade da área pede controle no tráfego de veículos pesados
Graziela Mendonça
Da Redação
Moradores de Mosqueiro estão preocupados com a sobrecarga na ponte Sebastião de Oliveira, mais conhecida como a "ponte de Mosqueiro". Construída há 35 anos, a estrutura possui 1.485 metros de extensão e registra movimento diário de carros, ônibus e veículos de carga. A sinalização na rodovia PA-391 indica que o peso máximo recomendado para atravessar a ponte é de 24 toneladas, mas quem transita por ali afirma que este limite é desrespeitado diariamente. O temor da população é que o sobrepeso possa provocar abalos ou até mesmo a queda da ponte. Algumas avarias visíveis, como pilares com sinais de corrosão e buracos na pista, aumentam ainda mais a preocupação de quem passa pela ponte.
O professor universitário Eduardo Brandão tem residência fixa em Mosqueiro e, todos os dias, faz o trajeto de carro até a Universidade Federal do Pará (UFPA), onde trabalha. Segundo o professor, a carga dos veículos que transitam pela ponte chega a atingir o dobro do limite permitido. "Há carretas que pesam mais de 50 toneladas passando livremente, e o trânsito sistemático desses veículos pode acabar comprometendo a ponte. Já cheguei a presenciar uma cena onde mais de 20 carretas enfileiradas atravessaram de uma vez", afirma. Segundo o professor, é preciso que haja a proibição imediata do trânsito de veículos acima de 24 toneladas na ponte. "É preciso também que haja uma vistoria e elaboração de um laudo técnico sobre a situação da ponte. Não queremos que aconteça o pior, ou seja, que haja um abalo na estrutura", diz o professor.
Quem vive nas proximidades da ponte também se preocupa com a situação. O líder comunitário Acácio dos Santos Pinheiro mora na região há 10 anos e diz que presencia a infração todos os dias. Segundo ele, geralmente, as carretas acima do peso transportam seixo, cimento ou areia. Acácio questiona a ausência de fiscalização do peso desses veículos. "Nunca vi ninguém ser parado para fiscalização de carga. Estamos muito preocupados e não é de hoje", revela o morador. O vendedor de camarão Francisco Marques, que também mora na área da ponte, afirma que o trânsito de veículos pesados aumenta nas madrugadas. "Tem caçamba de mais de 30 metros passando por essa ponte, e em alta velocidade. Acho que falta uma maior fiscalização por parte do poder público", opina.
Disponível em:
http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=536874
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