Mosqueiro completa 110 anos e volta a ser a bucólica
Nesta quarta-feira (6), Mosqueiro completa 110 anos de fundação. E o presente da Prefeitura de Belém à Ilha é o resgate do codinome ?bucólica?, que lembra aquele lugar aprazível, charmoso e de natureza exuberante e que foi abandonado nos últimos anos pelo poder público municipal.
Para alcançar esse objetivo, o município passa a realizar uma série de ações em Mosqueiro, um dos balneários preferidos pelos paraenses e, também, muito freqüentado pelos turistas. Mas, tão importante quanto as obras físicas, é o trabalho de recuperação da auto-estima de seus habitantes. E essa será uma tarefa a ser perseguida pelo prefeito Duciomar Costa, que já deixou claro que Mosqueiro é uma prioridade de seu governo.
A idéia do prefeito é que a nova Mosqueiro seja, de fato, um pólo turístico no Estado do Pará, o que irá contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população como um todo. Dentro dessa concepção que pretende dar uma nova concepção à Ilha, a grande novidade deste veraneio é a construção de um pórtico de entrada no trevo que dá acesso ao Paraíso e às praias da cidade. O projeto, de autoria do arquiteto Milton Monte, faz parte do planejamento da Prefeitura para tornar Mosqueiro um ponto turístico conhecido no Brasil e no mundo inteiro.
Também será inaugurada a sinalização turística da Ilha, de acordo com as convenções internacionais. A partir do mês passado, a Prefeitura de Belém começou a Operação Verão 2005, visando tornar os principais balneários de Belém receptivos aos veranistas de julho, que, em sua maioria, procuram a Ilha. Pelo município participam dessas atividades as secretarias de Economia, Urbanismo, Saneamento, Saúde, Meio Ambiente, além da Fundação Cultural de Belém (Fumbel) e Companhia de Turismo do Município (Belemtur).
Outra importante ação executada pela Prefeitura de Belém é a construção do sistema de abastecimento de água potável que vai solucionar de vez o problema de água na Ilha, que agora será entregue aos moradores. A falta de água causou inúmeros transtornos aos habitantes locais.
O novo hospital da Ilha conta agora com especialistas nas áreas de traumatologia, oftalmologia, cardiologia, dermatologia, anestesiologia, mastologia e cirurgia buco-maxilar, além de clínica geral e pediatria. Também voltou a realizar pequenas cirurgias. A mudança, porém, vai muito além disso. É que os moradores nativos voltarão a ter orgulho de ver os filhos nascerem no hospital local, que também terá atendimento em obstetrícia. O laboratório e o serviço de raio-x voltaram a funcionar 24 horas por dia.
Os atendimentos de urgência e emergência ? 24 horas - serão em todas as unidades Municipais da Ilha do Mosqueiro, como: Maracajá, Carananduba, Baia do Sol, Hospital Municipal do Mosqueiro. A UMS Maracajá, situada na rua Siqueira Mendes, foi totalmente reformada e equipada para oferecer novos serviços e especialidades como endondontia, odontopediatria, traumatologia, entre outros. No caso da oftalmologia, os pacientes já sairão com os óculos.
Origem do nome
Mosqueiro foi fundada em 6 de julho de 1895. A origem de seu nome vem da palavra ?Moqueio?, um método de conservação de origem indígena. Os nativos costumavam conservar os animais perecíveis colocando-os em fumeiro próprio, sobre o moquém, uma espécie de grade de varas espaçadas e confeccionadas para esta finalidade. Sob o calor do fogo que subia, o produto chegava a ficar tostado. O peixe moqueado era defumado e conservado pelo carbono desprendido durante a queima da madeira.
Autor: Dílson Pimentel (Comus)
Edição: Adriana Monteiro
Responsabilidade do Conteúdo: Coordenação de Comunicação - COMUS
Responsabilidade técnica: Cia de Informática de Belém - CINBESA
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