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OPERAÇÃO DE LIMPEZA DA ORLA DA PRAIA GRANDE NÃO É CONCLUÍDA EM PLENA SEMANA SANTA
Faltando apenas um dia para a Sexta feira Santa, a agência distrital desafiou o tempo para realizar serviço de roçagem na orla da praia Grande, neste distrito, tendo concluído no máximo 600 metros, da extensão dessa praia, compreendendo o perímetro, entre a travessa Rodolfo Pamplona e a 15 de novembro, na avenida Beira Mar.
Conforme relatos da comunidade, a orla da praia Grande, que compreende entre a praia do Bispo à Prainha do Farol, na avenida Beira Mar, está tomada por matos, com quase um metro de altura e muito lixo, sendo necessária uma atenção especial do poder público, além do simples serviço de capinação. O serviço não foi considerado suficiente pelos moradores, pois não atendeu a necessidade de limpeza dos dois lados da pista, ficando restrito, em sua maioria, apenas à orla da praia. Além disso, as ruas transversais, que passam pelos mesmos problemas, não estão recebendo nenhum beneficiamento, incluindo a limpeza das valas e desobstrução de bueiros.
Uma outra situação que cabe mencionar, decorre da falta de recolhimento desse lixo, que em vez de ser levado pelo carro coletor,é diretamente lançado nos barrancos da orla.
A operação Semana Santa, está inserida no calendário da Agência Distrital e visa realizar melhoramentos nas ruas principais do distrito, limpeza de praças e praias, visando melhor atender à comunidade e visitantes.
Apesar da realização de um serviço básico de limpeza das praias, nem todo o lixo foi coletado antes da Semana Santa, prejudicando o banho dos visitantes das praias do Farol, Chapéu Virado, Paraíso, Marahú e Baia do Sol, as mais frequentadas.
Na opinião de uma moradora da Praia do Paraíso, o problema não é maior porque as marés jogam o lixo acima da área utilizada pelos banhistas e porque a própria comunidade fica encarregada de contribuir na limpeza, pois raramente aparece o serviço de limpeza pública, que dê atenção a esse problema.
Além do lixo jogado nas areias pelas marés grandes, (marés de março) restos de peixes são devorados por cachorros e urubus, que espalham a sujeira nas areias. Isso vai além, pois um grande número de galhos e troncos de árvores são trazidos pelas águas e demoram a ser cortados e retirados das areais. Moradores, confirmam a demora na coleta, enquanto isso, os sacos de lixo são atacados por esses animais. Isso sem contar com o mato alto nas laterais das ruas de diversos bairros, que impede a entrada do carro nos locais de difícil acesso, levando-os a despacharem esse lixo nos fundos de suas residências e beiradas de ruas, por falta de opção, declaram.
O grande desafio está lançado e exige melhor atuação da comunidade, junto aos órgãos responsáveis, fazendo prevalecer seus direitos na realização desses serviços, considerados essenciais.
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