Praia Grande da Baía do Sol

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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

sábado, 4 de abril de 2015

EM BUSCA DA ARIRAMBA, ESQUECIDA À BEIRA-MAR


EM BUSCA DA ARIRAMBA, ESQUECIDA À BEIRA-MAR
Hoje, fui à praia do Ariramba, em busca da Ariramba, habitante da beira-mar.
Ave de bico longo que gosta da beira dos rios, muito freqüente nessa praia que levou seu nome. A ariramba-da-mata é conhecida também como ariramba-de-bochecha-azul e beija-flor-grande. Mede cerca de 19cm. de comprimento. O macho possui as partes inferiores castanhas, as quais são ferrugíneas na fêmea. Para alimentar-se, examina os arredores com atenção, voando repentinamente para capturar insetos, voltando a empoleirar-se no mesmo local. Junta-se a bandos mistos de insetívoros com certa frequência. Faz ninho entre 1 e 2 m de altura, podendo localizar-se também em cupinzeiros. Põe 2 ovos brancos e lustrosos. Comum no interior de florestas altas, igapós e florestas de várzea. Vive solitária, aos pares ou em pequenos grupos familiares. Pousa em ramos horizontais bastante expostos, à altura do sub-bosque. Infelizmente, o que poderia ser um paraíso para aves dessa espécie, já em extinção, está virando um transtorno para aqueles que possuem residencias, na parte mais alta da ilha, e aonde estão as mais elevadas falésias, ali chamadas de barrancos, chegando a mais de cinco metros de altura.

A orla do Ariramba, como em muitos outros locais da ilha, está recebendo impactos frequentes de marés grandes, principalmente no mês de março, e que exigem sua proteção e preservação para essa e futuras gerações.

A complexidade do assunto e a relevância dos problemas registrados nas orlas dessas praias, principalmente Ariramba e praia Grande, me leva divulgar o conteúdo de um trabalho do pesquisador prof. Eduardo Brandão, sob o título Um Plano de Gestão Compartilhada para a Orla Praiana de Mosqueiro, que, pela sua valiosidade, servirá como forma de alerta e contribuição aos trabalhos que venham a ser empregados pelas nossas autoridades para salvar a ilha.

Leiam o artigo: Um Plano de Gestão Compartilhada para a Orla Praiana de Mosqueiro.
Pesquisador Prof. Eduardo Brandão.

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