Praia Grande da Baía do Sol

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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CAMINHADA PELA PAZ REUNIU MAIS DE 400 PESSOAS EM MOSQUEIRO

Sob chuva fina, caminhada pede paz

Caso patrick
Manifestação pacífica reuniu cerca de 400 pessoas nas ruas de Mosqueiro

Aproximadamente 400 pessoas participaram, ontem pela manhã, da caminhada pela paz em Mosqueiro. O ato, pacífico, lembrou o assassinato do adolescente Patrick Botelho da Silva, de 16 anos, morto, na semana passada, naquela ilha. Familiares, amigos e representantes de outros segmentos sociais de Mosqueiro participaram da caminhada, que durou uma hora e meia e terminou com a celebração de uma missa, na igreja de Nossa Senhora do Ó.
Vestindo camisas brancas, muitas das quais com a foto do adolescente, e portando cartazes pedindo paz, justilça e o fim da violência, as pessoas se concentraram na igreja do Chapéu Virado, onde, após algumas orações, seguiram em caminhada. Pai do jovem, o soldador Agnaldo Lopes da Silva disse que, todo dia, se pergunta qual a razão de seu filho ter sido assassinado. Segundo ele, por enquanto, a Polícia nada está divulgando, pois o caso é investigado em segredo.
No entanto, Agnaldo afirmou que, por volta das 7 horas da manhã de ontem, uma hora antes do começo da caminhada, conversou, por telefone, com o diretor da Seccional de Mosqueiro, delegado Nilton Neves. "Ele estava confiante de que, hoje (ontem), iria nos dar boas notícias", afirmou. Agnaldo disse que não quis olhar o laudo da necropsia feita no corpo de seu filho, não podendo, portanto, confirmar se, de fato, o jovem foi vítima de violência sexual, conforme apontam as primeiras informações repassadas à família.

 http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=251&codigo=579576







 Imagens da caminhada
Fonte: O Liberal





Ato pediu paz e justiça em Mosqueiro

Segunda-Feira, 27/02/2012, 03:22:49 - Atualizado em 27/02/2012, 18:42:37
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Ato pediu paz e justiça em Mosqueiro (Foto: Thiago Araújo)
(Foto: Thiago Araújo)
Alegre, carismático, companheiro. O garoto que dedicou a juventude ao catolicismo frequentava a paróquia de Nossa Senhora do Ó em Mosqueiro, era querido por todos e deixou saudades. O adolescente, de apenas 16 anos foi assassinado a facadas, na segunda-feira de Carnaval (20/02) na Praia Grande, no distrito de Belém. Nada na personalidade do rapaz remete à barbárie a que foi submetido antes de morrer. A crueldade do crime chocou a população, que clama por paz.
Paz é o que pede o distrito. Ainda na entrada, feita com arbustos na rotatória, a palavra está escrita três vezes. Na cidade, as ruas foram tomadas pelas quase 500 pessoas que participaram da caminhada que ontem pela manhã lembrou a morte. Rezavam baixinho enquanto percorriam o caminho até a igreja matriz, em comoção.
O jovem estava ali, estampando as camisetas brancas distribuídas a amigos e parentes. Sorridente na foto, ele apareciavestindo branco com um crucifixo no peito. A, homenagem se completava com as mensagem “lembrar da pessoa que partiu preenche a tristeza da ausência com o calor da recordação de tudo que construiu”. E aos 16 ele parece ter construído muito.
Uma procissão formada principalmente por jovens e crianças seguia silenciosa pelas ruas da “Ilha do Amor”. Nas três paradas, os protestos vinham em forma de orações em frente à delegacia, ao quartel da Polícia Militar e da casa da avó de Patrick. Lágrimas brotavam nos rostos de adolescentes. A tristeza pela perda do amigo, do vizinho e da juventude revolta os moradores.
Lágrimas nos olhos verdes de Aílton Almeida, 15. O jovem que chegou a frequentar a igreja junto com Patrick lembra do rapaz com carinho. “Ele adorava a igreja. Era a vida dele”. O crime inexplicável comove Aílton, que pensa nas crianças da paróquia de Nossa Senhora do Ó, onde Patrick se transformava no palhaço Tio Caneludo e alegrava as noites de domingo no salão paroquial. “Ninguém sabe como explicar para elas [crianças] que o Tio Caneludo não vai mais, nunca mais, estar no salão paroquial”.
A chegada à igreja Matriz, os participantes se uniram em um círculo. De mãos dadas eles rezaram e clamaram pelo fim da violência. “Chega de violência, queremos respeito à vida, queremos paz”, bradavam em coro. Já na igreja, a missa de sétimo dia foi marcada por homenagens de amigos e colegas da própria igreja.
O olhar inconsolável de Aguinaldo Silva denunciava a dor e o sofrimento do pai, que viu o filho agonizar e pedir justiça. Com a cabeça entre as mãos, ele mal tinha forças para seguir o rito, e permaneceu sentado a maior parte do tempo. “Minha única esperança é que a justiça seja feita, é só nisso que eu penso”, disse Aguinaldo.
O pedido de justiça é o que une o casal que, no dia 16 de fevereiro de 1996 deu a luz ao garoto, e perdeu o filho quatro dias depois do aniversário de 16 anos dele. Divorciados, os pais sentaram em bancos diferentes, mas o abraço entre eles pareceu ser a tentativa de consolar um ao outro pela perda do filho que um dia já os uniu. Mas é a dor que, agora, os coloca juntos outra vez.
Serena, a mãe do adolescente olhava fixamente para o teto, como se o que visse estivesse além da morada de Nossa Senhora do Ó, a quem o filho era fiel devoto. Enquanto ouvia os depoimentos ela concordava com as histórias que eram contadas sobre o rapaz, e chorou calada, sussurrando vez ou outra o nome do filho. “Eu já falei muito mal de Deus, maldizia, mas agora... Eu sei que Deus queria meu filho junto dele, ele era bom, e sei que quando ele estava lá... quando ele estava lá, Deus carregou ele no colo, e o levou para junto dele”, desabafou Cliviane Botelho, num pranto dolorido e comovente, apertando a mesma cruz que o garoto usara na foto, estampada no peito dela e das centenas de participantes.
O CASO BARBÁRIE
O adolescente foi encontrado ainda com vida, esfaqueado, amordaçado e amarrado com as próprias roupas na última segunda, próximo à Praia Grande, em Mosqueiro. Possivelmente violentado, apresentava também seis perfurações e marcas de pneus no tórax. Socorrido e levado ao hospital do distrito, foi transferido ao Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, em Ananindeua, onde não resistiu.  (Diário do Pará)
 http://www.diarioonline.com.br/noticia-189540-ato-pediu-paz-e-justica-em-mosqueiro.html

Um comentário:

  1. Quando um inosente e colocado atraz das grandes por apenas suposiçoes isto se chama justiça, eu sim mãe de Francisco Moura Maciel Junior cramo por justiça, meu filho se encontra meses de sua vida dentro de um presidio por apenas disconfianças, nao existe nem se quer um prova tecnica que conprove a participação de meu filho neste fato triste que ocorreu na ilha onde eu escolhir para cria meus filhos pensei que naquele lugar onde eu achava que seria o lugar de paz e tranquilidade eu nunca imaginei que meu filho seria alvo de tanta injustiça e crueldade, eu acredito em Deus e sei que um dia toda verdade vem a tono sobre este barbaro crime o qual meu filho foi mais um vitima viva da crueldade e injustiça. Angela P. Maciel

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