O fortalecimento das atividades turísticas em Mosqueiro desarticulou comunidades tradicionais e mudou a característica econômica da região nos últimos 40 anos. Boa parte das famílias, que antes encontrava na pesca a sua fonte de renda, hoje adota o comércio e a prestação de serviços aos visitantes para garantir o sustento. A modificação do sistema produtivo da ilha é a base de um estudo realizado pelo Grupo de Pesquisa de Geografia do Turismo da Universidade Federal do Pará (UFPA). Mosqueiro, que possui cerca de 30 mil habitantes, chega a ter 400 mil visitantes durante o veraneio, o que enche os olhos do comércio local.
O comerciante Romualdo Barata desistiu da pesca há dez anos e montou uma venda na praça da Matriz, no bairro da Vila, onde fornece comida a turistas e feirantes. Aos 61 anos, Barata conta que abandonou com tristeza os 25 anos de pescaria. 'Até hoje pago a mensalidade da colônia de pescadores, mas, infelizmente, a pesca não dá mais. Vendi meu barco e comprei uma barraca na praça para fornecer comida aos feirantes e aos turistas durante o veraneio. Pescar se tornou arriscado em vários sentidos. Prefiro o comércio', afirma.
Romualdo destaca que é preciso apertar o cinto para conseguir sobreviver fora dos períodos de maior movimentação na ilha. 'O movimento aqui é sazonal. O lucro melhora nas férias, feriados e alguns finais de semana. Depois, despenca outra vez. É preciso saber lidar com isso', revela. O comerciante lembra ainda que na pesca também existe a questão da sazonalidade. 'Quando chega a época da desova, o governo federal concede alguns benefícios aos pescadores, mas ainda assim o comércio é mais lucrativo. Neste momento, por exemplo, a pesca está em alta, mas isso não é garantia de bom faturamento', diz.
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http://www.orm.com.br/projetos/oliberal/interna/default.asp?modulo=247&codigo=431608
O comerciante Romualdo Barata desistiu da pesca há dez anos e montou uma venda na praça da Matriz, no bairro da Vila, onde fornece comida a turistas e feirantes. Aos 61 anos, Barata conta que abandonou com tristeza os 25 anos de pescaria. 'Até hoje pago a mensalidade da colônia de pescadores, mas, infelizmente, a pesca não dá mais. Vendi meu barco e comprei uma barraca na praça para fornecer comida aos feirantes e aos turistas durante o veraneio. Pescar se tornou arriscado em vários sentidos. Prefiro o comércio', afirma.
Romualdo destaca que é preciso apertar o cinto para conseguir sobreviver fora dos períodos de maior movimentação na ilha. 'O movimento aqui é sazonal. O lucro melhora nas férias, feriados e alguns finais de semana. Depois, despenca outra vez. É preciso saber lidar com isso', revela. O comerciante lembra ainda que na pesca também existe a questão da sazonalidade. 'Quando chega a época da desova, o governo federal concede alguns benefícios aos pescadores, mas ainda assim o comércio é mais lucrativo. Neste momento, por exemplo, a pesca está em alta, mas isso não é garantia de bom faturamento', diz.
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