Segundo historiadores,o Círio de Mosqueiro teve início na década dos anos vinte, deste século.Os romeiros conduziam velas (círios) acesas e os promesseiros carregavam oferendas, que iam desde canoas em miniaturas, boias de pesca,pedras na cabeça atépartes do corpo humano feitas em cera.Alguns puxavam acorda, normalmente molhados, como pagamento de promessas, por terem sido salvos de naufrágios em dias de tempestades. Naquela época, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré era conduzida para a Casa Sítio dos irmãos Maristas, na Estrada da Praia Grande, próximo à Coronel Mota, no Sábado à noite. No dia seguinte, retornava à Igreja Matriz, acompanhada de banda de música.
Por volta da década de 50, o trajeto do Círio foi estendido até à Capela do Sagrado Coração de Jesus, no Chapéu Virado. Nessa época, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi substituída pela imagem de Nossa Senhora do Ó, padroeira do Mosqueiro.
A romaria seguia o mesmo estilo do Círio de Belém, com carro de tração animal e outros símbolos e ornamentos. A época da inauguração da Estrada Belém-Mosquieiro, a população da ilha recebeu a visita da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém. Ela foi conduzida em romaria, comandada Monsenhor Leal e altas autoridades da capital do Estado, fazendo parte do Círio daquele ano, ficando em veneração durante o decorrer das festividades. A imagem foi reconduzida a Belém, pelo então arcebispo D. Alberto Guadêncio Ramos, de saudosa memória.
Em 1993, numa pesquisa pessoal, resolvi fazer uma série de fotos do Círio, constatando pequenas alterações em relação a tradição anteriormente divulgada, chegando a seguinte conclusão:
1- O trajeto foi mudado para atender às homenagens dos moradores e empresários, incluindo a passagem em frente a Unidade de Saúde da Ilha.
2- Os moradores e veranistas tornaram fiéis às homagens, colocando toalhas nas janelas, santos em frente ás residências, entre diversos ornamentos.
3- O cavalo, antiga tradição, está deixando de apresentar-se no trajeto.
4- A Berlinda, o carro dos anjos, continuam presentes.
5 - O número de devotos aumentou, elevando o número de promesseiros.
Através das imagens abaixo, é possível acompanhar essa trajetória.
As imagens estão catalogadas em um trabalho pessoal e são de minha exclusiva autoria.
Por volta da década de 50, o trajeto do Círio foi estendido até à Capela do Sagrado Coração de Jesus, no Chapéu Virado. Nessa época, a imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi substituída pela imagem de Nossa Senhora do Ó, padroeira do Mosqueiro.
A romaria seguia o mesmo estilo do Círio de Belém, com carro de tração animal e outros símbolos e ornamentos. A época da inauguração da Estrada Belém-Mosquieiro, a população da ilha recebeu a visita da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, de Belém. Ela foi conduzida em romaria, comandada Monsenhor Leal e altas autoridades da capital do Estado, fazendo parte do Círio daquele ano, ficando em veneração durante o decorrer das festividades. A imagem foi reconduzida a Belém, pelo então arcebispo D. Alberto Guadêncio Ramos, de saudosa memória.
Em 1993, numa pesquisa pessoal, resolvi fazer uma série de fotos do Círio, constatando pequenas alterações em relação a tradição anteriormente divulgada, chegando a seguinte conclusão:
1- O trajeto foi mudado para atender às homenagens dos moradores e empresários, incluindo a passagem em frente a Unidade de Saúde da Ilha.
2- Os moradores e veranistas tornaram fiéis às homagens, colocando toalhas nas janelas, santos em frente ás residências, entre diversos ornamentos.
3- O cavalo, antiga tradição, está deixando de apresentar-se no trajeto.
4- A Berlinda, o carro dos anjos, continuam presentes.
5 - O número de devotos aumentou, elevando o número de promesseiros.
Através das imagens abaixo, é possível acompanhar essa trajetória.
As imagens estão catalogadas em um trabalho pessoal e são de minha exclusiva autoria.
TRAJETORIA DO CIRIO DE NSA SRA DO Ó
NO ANO 2003
Nenhum comentário:
Postar um comentário