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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


Hora Certa em Mosqueiro

sábado, 22 de maio de 2010

HOMENAGENS PRESTADAS A NSA SRA DO Ó

HOMENAGENS
PRESTADAS PELOS DOVOTOS DURANTE O TRAJETO DA ROMARIA
DO CIRIO DE NSA SRA DO Ó EM 1993



Cerca de cinco mil pessoas acompanharam, a procissão do Círio de Nossa Senhora do Ó, padroeira do distrito de Mosqueiro. A romaria começou às 8h30 na capela do Sagrado Coração de Jesus, no Chapéu Virado e percorreu cerca de 12 quilômetros até chegar por volta de 11 horas, à Igreja Matriz de Nossa Senhora do Ó, na Vila, bairro do Areião. O padre Altamirando Ribeiro dos Santos, há mais de cinco anos na ilha, celebrou missa antes da saída da procissão, dando prosseguimento na chegada da santa à igreja Matriz. O Círio de Nossa Senhora do Ó repete, em muitos detalhes, a procissão de Nazaré, em Belém. É o caso da corda, que foi instituída para a proteção da berlinda, e hoje tilizada como meio de pagamento de graças alcançadas.
A Guarda Municipal de Belém, foi destaque na procissão, percorrendo todo o trajeto do Círio executando músicas religiosas, entre eles, o "Hino a Padroeira", que eram acompanhados pelos romeiros.
A romaria de Mosqueiro guarda também semelhanças em relação aos círios de outras localidades do interior paraense. Um grande arco delimitava o trajeto inicial no Chapeu Virado e o término na Vila. Por quase toda a Av. 16 de Novembro, conhecida como rua das mangueiras, havia um extenso tapete de serragens e areia, preparado pela comunidade, formando cenas religiosas em homenagem à padroeira.
Ao sair da Capela, a imagem foi levada à berlinda, seguindo o grande trajeto acompanhado por moradores, visitantes e veranistas. Caminhando ao redor da Santa, é possível entender a religiosidade do nosso povo. Alguns agarrados à corda, prometem somente largá-la à chegada no destino. Muitos são os motivos para tal, incluindo graças alcançadas e promessas de esperanças dedicadas à padroeira N.S. do Ó. À frente da multidão, uma cruz mais de dois metros era conduzida por um promesseiro, seguido de um cavalo, que no ano anterior levava uma criança vestida de anjo, que caracterizava o anjo do Brasil. Seguia o grande cortejo um barco sobre rodas que levava muitas crianças, vestidas de anjos, o carro das promessas, religiosas, estudantes, policiais e toda a comunidade unida em nome da fé.
Em vários trechos da Av.16 de Novembro, da Rua do Hospital, da 4ª Rua, da Rua Siqueira Mendes, até a chegada e por onde passava a berlinda com a imagem de Nossa Senhora do Ó, as homenagens eram observadas, estejam elas em frente às residencias, quanto às proximidades do trajeto da romaria. Tapetes, toalhas brancas, imagens da padroeira e outros santos, balões, flores engrandeciam as cenas de homenagens e louvor à Virgem.
À chegada, a imagem foi recebida em frente a Igreja Matriz, sobre um grande tapete de serragem e um arco com flores e pétalas. A imagem foi abençaoda sobre uma chuva de papel picado, abençoada pelo paróco, levantada e direcionada aos fiéis a Viagem foi levada ao interior da Igreja para a benção final e adoração.
Este relato serve de referêncial comparativo entre os círios de 1992 a 2000, tendo como conclusão pequenas mudanças em relação a qualidade das homenagens e ao número de reliosos presentes a cada ano, conforme observamos nas imgens seguintes.
Espero ter apresentado um trabalho a altura do interesse daqueles que o visitarem.

José Carlos da Silva Oliveira
Mosqueiro@mosqueiro.com


















Fotos: Jcsoliveira














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