Atualizada às 18h36
Já faz mais de 30 horas que os moradores da Ilha de Mosqueiro, distrito de Belém, estão sem energia elétrica. A interrupção ocorreu após a queda de uma torre de transmissão, localizada na ponte que dá acesso a Ilha, deixando Mosqueiro totalmente no escuro.
Equipes da Rede Celpa trabalham, desde a tarde de ontem (16), para substituir a torre danificada por outra, mas o serviço, que tinha previsão para finalizar às 15h desta quarta-feira (17), ainda não foi concluído e a população continua sem luz. A Rede Celpa informou que já fez a recolocação de duas torres de transmissão e que agora trabalha com a colocação dos fios. A Companhia garantiu que, ainda na noite de hoje, o serviço voltará ao normal.
Antônio Silva, morador da Ilha há cinco anos, fala sobre os problemas enfrentados durante um dia inteiro sem o serviço. 'Foi por volta das 11h40 de ontem que a luz foi embora e nem sabíamos porque. Ouvi falarem que foi por causa de um acidente na ponte, mas a Celpa não avisou ninguém e nem comunicou que horas a luz vai voltar', reclama.
A falta de luz ainda rendeu vários prejuízos ao morador. 'Minha geladeira está cheia de alimentos e várias coisas acabaram estragando: carne, frango e outras comidas. Sem contar com a noite que passamos. Imagine Mosqueiro totalmente no escuro. Se já assaltam com luz, imagine sem, mas graças a Deus não aconteceu nada'.
Além de seu Antônio, a carioca Teresa Cristina reclamou bastante. 'É um absurdo, é uma incompetência sem tamanho da Celpa. Como pode, 30 horas sem luz! Perdi toda a minha comida, estou rodando atrás de gelo e não consigo em nenhum lugar. Sem contar que 8h30 fui lá na ponte ver se estavam fazendo o serviço e não tinha ninguém da Celpa', falou a moradora indignada.
Segurança - Segundo informações do capitão da Silva, comandante da 9ª ZPol (Zona de Policiamento), na noite de ontem, dois homens foram autuados por tráfico de drogas e 17 petecas de cocaína, prontas para a venda, foram apreendidas.
Por conta da falta de luz, até o procedimento policial ficou prejudicado. 'Como o delegado não tinha como realizar o flagrante, tivemos que encaminhar os dois, mais o delegado, para a delegacia de Santa Bárbara para, então, finalizar o procedimento', explica. O capitão da 9ª ZPol comenta que os policiais estavam apreensivos sobre como seria a noite na Ilha, mas que o trabalho não foi tanto porque a população ajudou. 'O medo acabou deixando todo mundo em casa, quase não vimos ninguém transitando por aqui', comenta.
http://www.portalorm.com.br/2009/noticias/default.asp?id_noticia=548388&id_modulo=197
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