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"Quem está distante sempre nos causa maior impressão" "Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco." "Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha, e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso." Charles Spencer Chaplin


A Rio+20 nos mostrou que os líderes políticos não estão comprometidos verdadeiramente com um planeta mais verde e limpo, assim como nós estamos. Sabíamos que nosso futuro não poderia ser decidido em 3 dias de Conferência, mas devemos cobrar ações concretas e duradouras dos nossos governantes.


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quinta-feira, 19 de maio de 2011

MEC vai liberar livro de Monteiro Lobato ( Racismo no Brasil não existe)



MEC vai liberar livro de Monteiro Lobato BRASÍLIA (AE) - Com base em críticas encaminhadas ao governo, o ministro da Educação, Fernando Haddad, decidiu não acatar o polêmico parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que recomendava excluir “Caçadas de Pedrinho”, de Monteiro Lobato, da lista de livros distribuídos às escolas. Divulgado na semana passada, o parecer apontou preconceito racial na obra, que conta a história da caçada de uma onça por Pedrinho e personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Mas, por decisão de Haddad, o parecer terá de ser revisto.


No máximo, haverá uma recomendação para que a editora inclua uma explicação do conteúdo do livro, publicado pela primeira vez em 1933, sobretudo quando trata de Tia Nastácia, empregada doméstica negra da história, e de animais como urubu e macaco. “Recebi muitas manifestações para afastar qualquer hipótese, ainda que por razões justificadas, de censura ou veto a uma obra, sobretudo de Monteiro Lobato”, disse o ministro. “Eu relativizaria o juízo que foi feito”, afirmou Haddad, sobre o parecer do CNE. E completou: “Pessoalmente, não vejo racismo”.


A legislação prevê que obras distribuídas à rede escolar tenham o conteúdo analisado e possam ser excluídas da lista por referências homofóbicas ou racistas. “Há casos em que livros devem ser afastados, mas não no caso de um clássico como ‘Caçadas de Pedrinho’.“


Fernando Haddad disse que vai respeitar o prazo de 30 dias para o recurso, contados a partir da divulgação do parecer do CNE, mas antecipou sua decisão de não homologar o texto pela “quantidade incomum” de manifestações de especialistas que, segundo ele, não veem prejuízo à adoção do livro nas escolas. “O conselho pode até recomendar que as editoras se preocupem em contextualizar referências racistas, sem mutilar a obra, puxar uma nota de rodapé e explicar”, disse Haddad.




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