14/12 - 07h49 | Pará
Nossa Senhora do Ó une fiéis na Ilha de Mosqueiro
No segundo domingo de dezembro, milhares de mosqueirenses - da terra ou de coração - acordaram cedo ...
12/12 - 10h38 | Pará
Mosqueiro homenageia Nossa Senhora do Ó amanhã
O distrito de Mosqueiro celebra amanhã o Círio de Nossa Senhora do Ó. A festa foi iniciada há 141 an...
11/10 - 06h59 | Círio
Representações: Nossas senhoras de todos nós
Cada lugar do mundo tem a sua padroeira. As várias “Marias” existem para todo tipo de ne...
Pará
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Segunda-feira, 14/12/2009, 07h49
Nossa Senhora do Ó une fiéis na Ilha de Mosqueiro
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No segundo domingo de dezembro, milhares de mosqueirenses - da terra ou de coração - acordaram cedo para prestigiar a imagem de Nossa Senhora do Ó, padroeira da ilha. Alguns fiéis foram à capela Sagrado Coração de Jesus, no bairro Chapéu Virado, às 7h, para acompanhar a missa de abertura do 141º Círio de Mosqueiro, proclamada pelo pároco José Maria Ribeiro e o vigário paroquial Antônio Cezar Augusto. Já os demais preferiram esperar na porta de suas casas ou acompanhar pelo rádio ou se incorporar pelo caminho à procissão, que começou por volta das 8 horas.
A estimativa foi de que 40 mil pessoas acompanharam a homenagem à santa. “Essa devoção data desde o século XVII, porém, até a década de 1980, não havia nenhuma imagem. A antiga foi usada até 2008, quando a paróquia completou 140 anos, e, como presente, nós encomendamos uma imagem que refletisse a mulher grávida prestes a dar à luz, retratando Maria, mãe de Jesus, como símbolo de união entre Deus e os homens”, explicou o padre José Maria.
Durante a caminhada, várias homenagens, como o tapete com imagens desenhadas em serragem, fogos de artifício, louvores e uma pequena encenação feita por crianças foram registradas. Mesmo sob forte sol, a maioria dos fiéis se manteve no percurso até o final. A santa chegou à Igreja Matriz, localizada na Vila e parecendo pequena diante de tantos fiéis, ao meio-dia.
PROMESSAS
Diferente do Círio de Nazaré, em Belém, a corda envolve a berlinda ao invés de puxá-la. Nela, os promesseiros seguiam descalços, realizando seus pedidos ou agradecendo. “Quando meu filho tinha 11 anos e estava doente, ninguém sabia dizer direito o que ele tinha. Fiz uma promessa quando ele passou por uma cirurgia e foi curado. Por isso, há oito anos, eu vou na corda”, revela o empreiteiro de obras Osvaldo Oliveira, de 40 anos.
Nas ruas, as pessoas demonstravam sua fé de várias formas - com faixas, distribuindo água mineral ou mesmo com um pequeno altar na frente da casa ou estabelecimento. “Aqui na lanchonete, faço isso todo o ano. É de coração”, conta Maria Trindade, 60 anos. Já para os ambulantes, o lucro foi baixo, mas a presença valeu a pena. “Participo todos os anos e as pessoas compram de tudo, fitinhas, cata-vento, teco-teco (brinquedo). Apesar do movimento fraco, fico feliz em estar aqui mais uma vez”, ressalta José Antônio, 42 anos. (Diário do Pará)
Sábado, 12/12/2009, 10h38
Mosqueiro homenageia Nossa Senhora do Ó amanhã
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O distrito de Mosqueiro celebra amanhã o Círio de Nossa Senhora do Ó. A festa foi iniciada há 141 anos, quando os portugueses levaram a imagem da santa para o distrito. “É uma festa que envolve todo mundo aqui e mexe muito com a nossa ilha, porque durante esse período tudo fica voltado para a festividade”.
A imagem da santa, conhecida como Nossa Senhora do Ó, representa Maria ainda grávida de Jesus. É uma imagem que, segundo a coordenadora da festa, tem um título que remete à mulher. “A barriga tem o formato de um ‘O’, que simboliza também Jesus. Existe uma teologia que visa esse Deus que não tem início e nem fim, é um círculo”. De acordo com a coordenadora, muitas mulheres se identificam com a santa.
PROGRAMAÇÃO
A programação do Círio de Mosqueiro foi iniciada uma semana antes com procissões, corridas e visitas a diversos órgãos. Hoje, a festa realiza a Caminhada da Fé. A procissão sairá ao meio-dia do Furo das Marinhas em direção à Vila, com chegada estimada para as 19h na igreja Matriz.
Hoje, uma romaria fluvial levará a imagem da santa da ilha Castanha para o Caruaru. O desembarque será no Porto Pelé. Também será realizada hoje a romaria dos ciclistas. Depois de cumprida a programação, a imagem será levada para a igreja Matriz, de onde sairá às 18h, após missa, em procissão de Trasladação, a caminho da Capela Sagrado Coração, no Chapéu Virado.
Amanhã, antes da procissão do Círio, às 7h, será realizada uma missa celebrada pelo administrador diocesano, monsenhor Raimundo Possidônio. A expectativa da coordenação é de que aproximadamente 40 mil pessoas participem do evento. O percurso deve durar cerca de quatro horas, quando está prevista a realização de 17 homenagens.
Domingo, 11/10/2009, 06h59
Representações: Nossas senhoras de todos nós
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Cada lugar do mundo tem a sua padroeira. As várias “Marias” existem para todo tipo de necessidade e são adoradas por milhares de pessoas, cada qual, com seu propósito e sua devoção. “Cada pessoa recorre à sua santa preferida, aquela que lhe concedeu alguma graça um dia. Porém, não podemos nunca esquecer, que a Maria é a única, mãe de Jesus”, disse Mízar Bonna, jornalista, escritora e poetisa, responsável pela ornamentação do Círio de Nazaré no período de 1965 a 1969.
A grande memorialista da cultura religiosa paraense lembra que em todo o mundo existem centenas de nomes pelo qual Nossa Senhora é invocada, venerada e amada. “Não há registros exatos de quantos nomes existem. O que se sabe é que são mais de 300. Nem todas são registradas pela igreja católica, porém, cada uma tem sua história e origem”.
Segundo ela, Nossa Senhora é venerada sob diversos títulos, todos associados a maravilhosas aparições, a belas imagens da Virgem Maria e às diversas graças que ela promoveu ao longo dos tempos. “São belíssimas as histórias e relatos que falam sobre o amor das pessoas para com a Virgem Maria, e de diversas graças, milagres, bênçãos e mensagens de amor que ela nos concedeu, através de suas imagens e aparições”, diz Mízar.
No Brasil, a padroeira é Nossa Senhora de Aparecida. Para os católicos, a preferência pela santa está nos milagres que ela opera desde a primeira aparição, quase três séculos atrás, quando abarrotou de peixes as redes e a canoa de uma família de pescadores pobres, apagou e acendeu velas misteriosamente e libertou escravos. Hoje, a padroeira do país mais católico do mundo atrai ao longo de um ano mais de 7 milhões de romeiros e devotos à cidade de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, onde encontra-se seu santuário.
E não há como deixar de falar em Nossa Senhora de Nazaré. As vésperas de mais um Círio de Nazaré, aqui no Estado, ela é a santa que atrai o maior número de devotos. A devoção à Virgem é também envolvida em lenda de Plácido, o precursor do culto, que teria encontrado a pequena imagem em madeira de Nossa Senhora de Nazaré às margens do Igarapé Murutucu.
Marias socorridas por Maria, mãe de Jesus
Com tantas histórias de fé. Não é difícil encontrar pessoas que tenham sido abençoadas por algumas das inúmeras “Marias” que existem no mundo afora. Devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro desde quando era criança, a dona-de-casa Geni Jacob, 61 anos, contou que já recebeu muitas graças da Santa e até hoje, para onde vai, leva consigo uma imagem de sua “mãezinha”. Há sete anos, o carro em que dona Geni e seu marido estavam caiu em um barranco e ela quebrou a clavícula. Levou 18 pontos na cabeça e os médicos ainda falaram que Dona Geni não iria conseguir mais andar. “Fiquei desesperada. Achava que minha vida tinha acabado naquele momento, mas, minha fé é maior. Me peguei com minha santinha e pedi muito para que ela me socorresse”, relembra. Hoje, anos depois do acidente, a mulher se recuperou, anda normalmente e ainda acompanha, sempre às terças-feiras, a novena de nossa
senhora do Perpétuo Socorro.
A aposentada Maria Lindalva Tavares, também viveu história semelhante à de dona Geni. Porém, ela recorreu à Nossa Senhora de Fátima. Em 2005, a mulher teve que passar por uma cirurgia perigosa para se tratar de uma hérnia de disco. “Antes de entrar na sala de cirurgia, o médico havia me avisado que eu poderia ficar com sequelas”, relembrou. Maria disse que quando a cirurgia começou, ela viu o manto de Nossa Senhora de Fátima e ainda sentiu um cheiro de rosas. “Pude ver que ela estava ali
para me ajudar. Depois desse momento eu dormi e, quando acordei, o médico disse que a cirurgia tinha sido um sucesso”, conta Maria. (Diário do Pará)
Nossa Senhora do Ó une fiéis na Ilha de Mosqueiro
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No segundo domingo de dezembro, milhares de mosqueirenses - da terra ou de coração - acordaram cedo para prestigiar a imagem de Nossa Senhora do Ó, padroeira da ilha. Alguns fiéis foram à capela Sagrado Coração de Jesus, no bairro Chapéu Virado, às 7h, para acompanhar a missa de abertura do 141º Círio de Mosqueiro, proclamada pelo pároco José Maria Ribeiro e o vigário paroquial Antônio Cezar Augusto. Já os demais preferiram esperar na porta de suas casas ou acompanhar pelo rádio ou se incorporar pelo caminho à procissão, que começou por volta das 8 horas.
A estimativa foi de que 40 mil pessoas acompanharam a homenagem à santa. “Essa devoção data desde o século XVII, porém, até a década de 1980, não havia nenhuma imagem. A antiga foi usada até 2008, quando a paróquia completou 140 anos, e, como presente, nós encomendamos uma imagem que refletisse a mulher grávida prestes a dar à luz, retratando Maria, mãe de Jesus, como símbolo de união entre Deus e os homens”, explicou o padre José Maria.
Durante a caminhada, várias homenagens, como o tapete com imagens desenhadas em serragem, fogos de artifício, louvores e uma pequena encenação feita por crianças foram registradas. Mesmo sob forte sol, a maioria dos fiéis se manteve no percurso até o final. A santa chegou à Igreja Matriz, localizada na Vila e parecendo pequena diante de tantos fiéis, ao meio-dia.
PROMESSAS
Diferente do Círio de Nazaré, em Belém, a corda envolve a berlinda ao invés de puxá-la. Nela, os promesseiros seguiam descalços, realizando seus pedidos ou agradecendo. “Quando meu filho tinha 11 anos e estava doente, ninguém sabia dizer direito o que ele tinha. Fiz uma promessa quando ele passou por uma cirurgia e foi curado. Por isso, há oito anos, eu vou na corda”, revela o empreiteiro de obras Osvaldo Oliveira, de 40 anos.
Nas ruas, as pessoas demonstravam sua fé de várias formas - com faixas, distribuindo água mineral ou mesmo com um pequeno altar na frente da casa ou estabelecimento. “Aqui na lanchonete, faço isso todo o ano. É de coração”, conta Maria Trindade, 60 anos. Já para os ambulantes, o lucro foi baixo, mas a presença valeu a pena. “Participo todos os anos e as pessoas compram de tudo, fitinhas, cata-vento, teco-teco (brinquedo). Apesar do movimento fraco, fico feliz em estar aqui mais uma vez”, ressalta José Antônio, 42 anos. (Diário do Pará)
Sábado, 12/12/2009, 10h38
Mosqueiro homenageia Nossa Senhora do Ó amanhã
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O distrito de Mosqueiro celebra amanhã o Círio de Nossa Senhora do Ó. A festa foi iniciada há 141 anos, quando os portugueses levaram a imagem da santa para o distrito. “É uma festa que envolve todo mundo aqui e mexe muito com a nossa ilha, porque durante esse período tudo fica voltado para a festividade”.
A imagem da santa, conhecida como Nossa Senhora do Ó, representa Maria ainda grávida de Jesus. É uma imagem que, segundo a coordenadora da festa, tem um título que remete à mulher. “A barriga tem o formato de um ‘O’, que simboliza também Jesus. Existe uma teologia que visa esse Deus que não tem início e nem fim, é um círculo”. De acordo com a coordenadora, muitas mulheres se identificam com a santa.
PROGRAMAÇÃO
A programação do Círio de Mosqueiro foi iniciada uma semana antes com procissões, corridas e visitas a diversos órgãos. Hoje, a festa realiza a Caminhada da Fé. A procissão sairá ao meio-dia do Furo das Marinhas em direção à Vila, com chegada estimada para as 19h na igreja Matriz.
Hoje, uma romaria fluvial levará a imagem da santa da ilha Castanha para o Caruaru. O desembarque será no Porto Pelé. Também será realizada hoje a romaria dos ciclistas. Depois de cumprida a programação, a imagem será levada para a igreja Matriz, de onde sairá às 18h, após missa, em procissão de Trasladação, a caminho da Capela Sagrado Coração, no Chapéu Virado.
Amanhã, antes da procissão do Círio, às 7h, será realizada uma missa celebrada pelo administrador diocesano, monsenhor Raimundo Possidônio. A expectativa da coordenação é de que aproximadamente 40 mil pessoas participem do evento. O percurso deve durar cerca de quatro horas, quando está prevista a realização de 17 homenagens.
Domingo, 11/10/2009, 06h59
Representações: Nossas senhoras de todos nós
Tamanho da fonte:
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Cada lugar do mundo tem a sua padroeira. As várias “Marias” existem para todo tipo de necessidade e são adoradas por milhares de pessoas, cada qual, com seu propósito e sua devoção. “Cada pessoa recorre à sua santa preferida, aquela que lhe concedeu alguma graça um dia. Porém, não podemos nunca esquecer, que a Maria é a única, mãe de Jesus”, disse Mízar Bonna, jornalista, escritora e poetisa, responsável pela ornamentação do Círio de Nazaré no período de 1965 a 1969.
A grande memorialista da cultura religiosa paraense lembra que em todo o mundo existem centenas de nomes pelo qual Nossa Senhora é invocada, venerada e amada. “Não há registros exatos de quantos nomes existem. O que se sabe é que são mais de 300. Nem todas são registradas pela igreja católica, porém, cada uma tem sua história e origem”.
Segundo ela, Nossa Senhora é venerada sob diversos títulos, todos associados a maravilhosas aparições, a belas imagens da Virgem Maria e às diversas graças que ela promoveu ao longo dos tempos. “São belíssimas as histórias e relatos que falam sobre o amor das pessoas para com a Virgem Maria, e de diversas graças, milagres, bênçãos e mensagens de amor que ela nos concedeu, através de suas imagens e aparições”, diz Mízar.
No Brasil, a padroeira é Nossa Senhora de Aparecida. Para os católicos, a preferência pela santa está nos milagres que ela opera desde a primeira aparição, quase três séculos atrás, quando abarrotou de peixes as redes e a canoa de uma família de pescadores pobres, apagou e acendeu velas misteriosamente e libertou escravos. Hoje, a padroeira do país mais católico do mundo atrai ao longo de um ano mais de 7 milhões de romeiros e devotos à cidade de Aparecida do Norte, no Vale do Paraíba, onde encontra-se seu santuário.
E não há como deixar de falar em Nossa Senhora de Nazaré. As vésperas de mais um Círio de Nazaré, aqui no Estado, ela é a santa que atrai o maior número de devotos. A devoção à Virgem é também envolvida em lenda de Plácido, o precursor do culto, que teria encontrado a pequena imagem em madeira de Nossa Senhora de Nazaré às margens do Igarapé Murutucu.
Marias socorridas por Maria, mãe de Jesus
Com tantas histórias de fé. Não é difícil encontrar pessoas que tenham sido abençoadas por algumas das inúmeras “Marias” que existem no mundo afora. Devota de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro desde quando era criança, a dona-de-casa Geni Jacob, 61 anos, contou que já recebeu muitas graças da Santa e até hoje, para onde vai, leva consigo uma imagem de sua “mãezinha”. Há sete anos, o carro em que dona Geni e seu marido estavam caiu em um barranco e ela quebrou a clavícula. Levou 18 pontos na cabeça e os médicos ainda falaram que Dona Geni não iria conseguir mais andar. “Fiquei desesperada. Achava que minha vida tinha acabado naquele momento, mas, minha fé é maior. Me peguei com minha santinha e pedi muito para que ela me socorresse”, relembra. Hoje, anos depois do acidente, a mulher se recuperou, anda normalmente e ainda acompanha, sempre às terças-feiras, a novena de nossa
senhora do Perpétuo Socorro.
A aposentada Maria Lindalva Tavares, também viveu história semelhante à de dona Geni. Porém, ela recorreu à Nossa Senhora de Fátima. Em 2005, a mulher teve que passar por uma cirurgia perigosa para se tratar de uma hérnia de disco. “Antes de entrar na sala de cirurgia, o médico havia me avisado que eu poderia ficar com sequelas”, relembrou. Maria disse que quando a cirurgia começou, ela viu o manto de Nossa Senhora de Fátima e ainda sentiu um cheiro de rosas. “Pude ver que ela estava ali
para me ajudar. Depois desse momento eu dormi e, quando acordei, o médico disse que a cirurgia tinha sido um sucesso”, conta Maria. (Diário do Pará)
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